O incêndio florestal que deflagrou na noite de quarta-feira, em Cerdal, Valença, permanece esta manhã com uma frente ativa que está muito próximo à aldeia de Fontoura.
(imagens: Rádio Vale do Minho)
No local estão 250 operacionais, entre bombeiros, sapadores florestais e militares da GNR. Mais de meia centena de viaturas e cinco meios aéreos ajudam no combate às chamas.
O combate, comandado por Miguel Lourenço, comandante do corpo de bombeiros de Valença, foi reforçado com grupos de reforço (GRIF) vindas de todo o distrito e ainda do distrito de Lisboa, para além de Afocelca [sapadores florestais], GNR e Força Especial de Bombeiros.
Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Valença, “o vento forte, os difíceis acessos e a exaustão do pessoal” são neste momento as principais dificuldades no combate às chamas.
“Durante a noite, algumas habitações estiveram em perigo, mas a esta hora não há casas em risco”, afirmou a fonte, referindo que o fogo teve início no lugar de Mosteiro, freguesia de Cerdal, tendo já alastrado às freguesias de Gondelim, Gondim e Fontoura.
Marco Domingues, Comandante Distrital da ANEPC de Viana do Castelo, aponta que “neste momento [10:45] não existem habitações em perigo”, embora a frente ativa se diriga na direção da aldeia de Fontoura, o que levou ao corte das estradas que dão acesso àquela população.
O fogo deflagrou na quarta-feira às 21:19, de acordo com a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).