O Hospital de Braga vai ter, dentro de dois a três anos, uma especialidade de cirurgia cardíaca, um anseio antigo das suas sucessivas administrações. O anúncio foi feito, ontem, pelo diretor-executivo do SNS (Serviço Nacional de Saúde), Fernando Araújo, o qual referiu que a criação do serviço, que a Norte apenas existe no Porto, vai implicar o recrutamento de especialistas e a aquisição de equipamentos, pelo que pode demorar dois ou três anos.
O dirigente participou no ato de posse da nova Direção da Liga de Amigos do Hospital de Braga, que continua a ser presidido por Felisbela Lopes e em que participou, também, o administrador da unidade, João Porfírio Oliveira.
Fernando Araújo disse que o Hospital de Braga tem um enorme potencial de crescimento e tem de se assumir como fim de linha das populações do Minho: “A criação desta especialidade e vai agora avançar, embora seja necessário algum tempo, porque será preciso preparar o próprio Bloco Operatório”.
O gestor salientou que se trata de um projeto muito complexo, mas que consta do documento enquadrador para a área da Cardiologia que será divulgado em 2023. “É um projeto que consegue cativar os profissionais do setor, pelo seu caráter inovador”, sublinhou.
Na ocasião, o administrador do Hospital disse que o projeto já consta do Plano de Atividades do Hospital de 2019 e salientou que “o ideal seria que estivesse pronto dentro de um ano, mas tal não é possível, porque vai ser preciso adaptar as estruturas”.
Apoiantes homenageados
Na ocasião, a Liga dos Amigos do Hospital de Braga agraciou, fazendo-os ‘sócios honorários’, um grupo de empresas da cidade e o SC Braga pelo apoio dado à criação de salas de doente em diversos serviços e para a constituição de um fundo solidário para a compra de equipamento durante a pandemia de covid-19.