O grupo Endutex vai começar a construir, este mês, um mega empreendimento no Monte do Cavalinho, em Guimarães.
O projeto, que contempla habitação e espaços para comércio e serviços, vai nascer no terreno que a empresa do empresário vimaranense Vítor Abreu, sediada em Santo Tirso, comprou, em hasta pública, há seis anos, por 2,75 milhões de euros.
“É em pleno Monte do Cavalinho, situado na freguesia de Urgezes, que o novo projeto urbanístico do grupo Endutex começa este mês a ganhar forma”, anuncia a Endutex em comunicado, citado pelo Jornal de Negócios.
No comunicado não são avançados os valores do investimento.
No terreno de 110 mil metros quadrados serão construídas habitações, espaços dedicados a comércio, restauração e serviços, e ainda uma zona com mais de 64 mil metros quadrados de área verde.
A primeira fase da obra, com “a duração de nove meses”, será “inteiramente dedicada ao loteamento do terreno, com a construção de estradas, passeios e parques de estacionamento e todas as infraestruturas necessárias”.
Depois, serão executados os 10 lotes licenciados: dois de restauração, três de serviços e cinco de habitação.
“Guimarães é uma cidade que conhecemos bem e esta localização é excecional. Além de ser muito próxima do centro da cidade, fica junto à estação de comboios, tem vistas únicas e uma ótima acessibilidade”, refere André Ferreira, administrador do grupo Endutex, citado no comunicado.
E acrescenta: “A proposta prevê que os rés-do-chãos possuam uma variedade de usos, desde lojas a restaurantes, tendo como objetivo evitar o isolamento e os efeitos negativos do mesmo quando os loteamentos são exclusivamente para habitação. A pluralidade de funções ajuda a fixar atividades complementares, da mesma forma que dinamizam o espaço público envolvente, proporcionando uma boa transição com a área central da cidade, prolongando-a e enriquecendo-a”.
O responsável salienta, ainda, que o projeto “é de baixa densidade, tem infraestruturas atuais e conta com um amplo espaço verde”.
“A diversidade de funções fará desta zona uma nova centralidade e não apenas um dormitório”, afirma André Ferreira.