Neste Artigo
“Porque o Minho já merecia um jornal assim”, a 21 de maio de 2015 nascia O MINHO. Por “assim”, entenda-se um jornal comprometido com a região e o seu desenvolvimento, totalmente digital, com um olhar de futuro, com jornalismo moderno, independente do poder político e financeiro e que trabalha, exclusiva e ininterruptamente, para os seus leitores.
Há precisamente cinco anos, o jornalista Márcio Silva carregava na tecla que dava início a um projeto jornalístico, líder destacado na imprensa regional, com mais de 120 mil seguidores no Facebook e uma média de 1.5 milhões de leitores por mês, números que já o levam a intrometer-se no ‘campeonato’ dos nacionais.
A ideia de criar O MINHO começou a germinar em finais de 2014, inícios de 2015, como recorda o co-fundador Marco Araújo, em parceria com o jornal Alto Minho.
“O diretor do jornal Alto Minho, Fernando da Silva Pereira, que já tinha o título O MINHO registado, perguntou-me o que achava de criar uma edição online para o jornal. Respondi que sim, mas que devia ser uma coisa mesmo a sério, 100% digital. E então criámos uma parceria entre a PDG5, empresa que eu tinha criado e que se dedicava ao marketing digital, e o jornal Alto Minho”, lembra o business developer de O MINHO.
A parceria durou até ao final do ano seguinte, quando O MINHO se torna completamente autónomo. “A intenção inicial da parceria era o Alto Minho fornecer a parte editorial e a PDG5 a parte de marketing digital. No entanto, fruto de o Alto Minho ser líder no distrito de Viana do Castelo e ter que manter o foco no jornal em papel, isso nunca aconteceu realmente. Até porque o jornalista do jornal Alto Minho que ia ficar alocado a O MINHO, Márcio Silva, saiu poucas semanas depois. A PDG5 ficou um bocado a trabalhar sozinha e acabámos por, tranquilamente, achar melhor O MINHO passar a ser só da PDG5”, aponta o economista e gestor, de 39 anos, natural de Ponte de Lima e residente em Barcelos.
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto (FEP), Marco Araújo considera que não tinha propriamente o ‘bichinho’ pelo jornalismo, mas que a “tempestade perfeita que se gerou em relação a O MINHO” deve-se à sua visão “utópica” de que “um jornal pode mudar o mundo”.
“O que eu acreditava mesmo muito é que o Minho, uma região com 24 concelhos e mais de um milhão de pessoas, merecia – e até foi esse o mote – um jornal assim: a trabalhar 24 horas por dia e só com edição digital. Outra coisa importante era eu acreditar que era possível criar um projeto jornalístico que fosse financeiramente viável, isto tendo em conta a situação que já em 2015 era de dificuldade nos órgãos de comunicação social. Havia um grande debate sobre a crise do jornalismo e eu acreditava que, começando do zero, era possível criar um projeto viável. Para mim, do ponto de vista de economista / gestor, foi um desafio que me motivou muito”, destaca.
“Conhecer a fundo a região é uma aprendizagem até ao final da vida”
Thiago Correia, jornalista natural do Rio de Janeiro, Brasil, é atualmente o diretor de O MINHO, tendo entrado no capital da PDG5 em 2017, quando se fixou em Portugal, concretamente na cidade de Braga.
“Tenho raízes minhotas, três avós meus são da Correlhã, Ponte de Lima, e uma outra de Bragança, então já estive na região diversas vezes antes de vir definitivamente. E já conhecia o Marco Araújo. Eu já tinha vivido em Lisboa na década passada, e tinha a intenção de regressar a Portugal, agora com a minha esposa, e para a região. Como já conhecia o projeto, admirava, entrei em contacto com o Marco, conversámos, e as coisas avançaram”, conta o jornalista que, entre 2009 e 2017, trabalhou no Lance, um dos maiores jornais desportivos do Brasil.
O que o fascinou em O MINHO foi “ser um jornal com uma tendência moderna, online, numa região muito marcada ao mesmo tempo pela tradição, mas também pelo progresso”.
“Acho que O MINHO tem tudo a ver com o Minho. Além, claro, de ser um projeto, na altura com cerca de dois anos, já vencedor, mas com grande margem de crescimento, e quis fazer parte disto”, realça Thiago Correia, licenciado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil).
No Lance, que tem mais de 3,3 milhões de seguidores no Facebook e 750 mil no Twitter, começou por desempenhar funções de repórter internacional, até chegar a editor-executivo.
Entre 2010 e 2011, viveu em Lisboa, onde tirou o curso de Jornalismo e Comunicação Audiovisual na ETIC – Escola de Tecnologias Inovação e Criação.
Ainda que falemos uma língua comum, as diferenças entre o jornalismo praticado no Brasil e Portugal são significativas: “São algumas, até pelo tamanho de cada país, mas tudo acaba se resumindo à questão da formalidade. O jornalismo do Brasil tem alguns momentos que é extrovertido, e até algumas vezes passa do limite, enquanto em Portugal as regras são mais respeitadas. E há também o fenómeno das fake news, que existem já em todo o lado, mas no Brasil está num nível que definiu umas eleições presidenciais”.
A adaptação, confessa o diretor de O MINHO, de 33 anos, “não foi fácil”.
“A escrita foi bem difícil. Muitos brasileiros acreditam que é só evitar o gerúndio, mas isto não é nem 5% da diferença do português brasileiro para o português de cá. E também conhecer a fundo a região, saber as peculiaridades que cada concelho, cada freguesia têm, mas isto será uma aprendizagem e uma descoberta que vai ser feita até ao fim da minha vida”, assinala.
“Alerta 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano”
Os números são como o algodão, não enganam. O MINHO tem mais de 120 mil seguidores no Facebook, uma média de 1,5 milhões de leitores por mês.
Recordes são muitos: mais de 10 mil leitores em simultâneo, mais de 276 mil leitores num só dia, ainda no passado mês de março, em que a pandemia de covid-19 virou as vidas de todos nós do avesso.
O diretor de O MINHO tem visto “com muito prazer” o crescimento do projeto: “Somos uma região com jornais muito tradicionais, centenários, e ver um jornal online, com apenas cinco anos, crescer desta forma, é uma sensação de dever cumprido, mas também de que há muito a conquistar. Mas também traz um sentido de responsabilidade gigante”.
O ‘trunfo’ de O MINHO, avalia, é “ter um olhar para o futuro, mas com respeito à tradição, além de uma equipa bem definida e com os mesmos objetivos”.
Marco Araújo considera que “só O MINHO e dois ou três jornais da região levam o online a sério”. E a chave do sucesso reside na dedicação: “O facto de O MINHO estar neste patamar tem que ver com o facto de, desde o dia 21 de maio de 2015, 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, estar sempre atento a tudo o que se passa e a noticiá-lo de uma maneira ágil, rápida e independente. O MINHO está sempre alerta”.
“Desde o primeiro dia, não houve uma hora em que eu estivesse acordado e não estivesse a trabalhar em O MINHO. Hoje, até pela facilidade de ter o telemóvel sempre connosco e podermos trabalhar pelo telemóvel quando é preciso, obviamente faz com que o teu projeto consiga estar presente a todo o momento e nunca falhes aos teus leitores. Isso é essencial, aliado à total liberdade, por sermos estritamente online, de podermos publicar tudo o que sabemos, não termos que guardar nada para a edição impressa. Não temos qualquer dependência em relação a nada, o que nos dá a vantagem de podermos apresentar um produto que é completo e que os leitores sabem que é honesto, é um trabalho sincero”, sublinha o business developer.
“O futuro da escrita é expedita. Não somos literatura, somos um jornal”.
Um jornal vive da notícia. É o seu ADN. É a notícia que o caracteriza. Para Marco Araújo, “a notícia de O MINHO é tão completa quanto possível, não tem problema nenhum em acrescentar um facto e dizer que esse facto foi apurado por outro jornal, citando-o. Não tem qualquer problema em afrontar quem quer que seja, porque a verdade é para ser dita e para ser dada o mais rapidamente possível, sem qualquer constrangimento”.
Artífice de uma enorme fatia das notícias deste jornal é Fernando André Silva, jornalista, que está em O MINHO desde agosto do ano passado, sendo o responsável editorial.
O repórter de 36 anos explica que “a notícia de O MINHO segue os princípios básicos que se aprendem nas escolas de jornalismo, com a ambição dos grandes profissionais da área e a aventura de jornalistas que não têm medo de perseguir e divulgar uma matéria, mesmo que possa fechar algumas portas”.
E acrescenta: “Em termos de conteúdo, tentamos apresentar uma forma gourmet, recorrendo às diferentes valências do digital. Queremos que o leitor sinta uma experiência com qualidade acrescida face à nossa forma de a apresentar. Também evitamos chavões e estilos de escrita do século passado. O futuro da escrita é expedita, e isso também nos caracteriza. Não somos literatura, somos um jornal”.
Num projeto estritamente digital, mas que pretende ser rigoroso, cumprindo com os códigos de ética e deontologia inerentes à profissão, há um equilíbrio, difícil, entre a velocidade da informação e o rigor da mesma.
“É uma situação de corda ao pescoço, de forma constante, em que nunca sabemos quando poderá ser puxado o alçapão. O MINHO tenta dar primeiro as notícias e para isso recorremos a várias fontes. Temos a prática de combinar diversas informações para chegar ao resultado final, quase sempre rigoroso e informativo no que diz respeito aos factos apresentados, pois jornalismo é feito de factos e rigor. Mas nem sempre é assim. A pressão de dar a notícia na hora – que é, cada vez mais, a forma de chegar a maior audiência – pode trazer consequências. Já errámos. Já errei. E certamente voltarei a errar. Mas há algo que, em O MINHO, não abdicámos: a assunção pública do erro. Já o fizemos e daí extraímos críticas que não foram justas. O erro provém do trabalho e não de estar parado a ver os outros. Alguns órgãos, que erram, nunca os vi assumirem. Temos estações de televisão que cortam direitos de resposta e são processados por isso. Temos jornalistas que erram e preferem manter a mentira no desenvolvimento que produzem nas notícias seguintes sobre esse assunto. Na classe, há quem diga que assumir os erros é dar flanco e ganhar má fama. Até podem ter a sua razão, mas a minha razão não é a mesma. Não sei se este será o maior desafio do jornalismo, mas certamente é o maior desafio de um editor que tem de publicar ao segundo. E isso serve para os jornais digitais, para as rádios e para a televisão. Só o papel tem hipótese de não falhar, e mesmo assim é o que sabemos”, elabora Fernando André Silva, natural de Famalicão, que chegou a O MINHO com currículo preenchido em publicações como Opinião Pública ou Semanário V.
É assim que o jornalista recorda a entrada neste projeto: “Basicamente, ofereci-me. Abandonei outro projeto (Semanário V) ao fim de três anos e meio e quis colaborar com alguns jornais com maior audiência, como freelancer. Fiz a proposta ao Marco [Araújo] para reportagens nas aldeias do Minho, algo que sempre me deu gozo fazer, mas a ideia dele era diferente e colocou-me com a responsabilidade editorial. Diz que foi pelo meu percurso, mas estou em crer que foi do whisky que bebemos na altura do convite. Acabei por cancelar os outros projetos e vesti a camisola”.
Como jogador que logo conquista o seu lugar no plantel, o criador da página cómico-desportiva O Cabelo do Aimar, criada a propósito da licenciatura em jornalismo pela Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, não pensa em rescindir: “Ao fim de quase um ano mantenho a mesma camisola vestida e não penso em retirá-la. Só posso estar louco se o fizer. O ambiente de trabalho é o melhor que vivi ao longo das últimas décadas, com companheirismo, muita discussão construtiva, ideias similares entre todos os colaboradores e, sobretudo, uma relação horizontal entre administração/redação. No fundo, queremos todos ser os melhores e não nos deixámos afetar com rivalidades, como acontece muito entre colegas desta profissão. Sempre olhei para O MINHO como um projeto gigante, o maior órgão regional em formato digital do país, e as audiências têm demonstrado isso. Cada vez mais”.
Os “momentos de glória”
Em O MINHO, Fernando André Silva lembra que teve uma das maiores peripécias profissionais no dia 28 de novembro de 2019, ao fim de uma “reportagem numa loja nos arredores da cidade de Braga”. Decidiu meter-se pela Avenida Central “para tentar nova reportagem, pois sabia que ainda lá estavam adeptos ingleses com dificuldades para encontrar o recinto de jogo SC Braga-Wovlerhampton, que iniciava 55 minutos depois”.
Nas suas palavras, “foi um inferno”. O relato é longo, mas justifica: “Demorei 20 minutos a atravessar os 100 metros da avenida. Eram milhares e condicionaram o trânsito como nunca vi. Condicionaram todo o centro histórico. O primeiro grupo que me abordou, incorporava cerca de dez adeptos. Abriram-me a porta do passageiro e pediram boleia na carrinha de cinco lugares (quatro disponíveis). Disse que não. Abanaram-me a carrinha durante alguns segundos e lá foram a pé. Tranquei a porta do passageiro, mas tinha a de trás aberta e não tenho fecho central. A situação repetiu-se, ao longo de 50 metros, umas três vezes. Chovia a potes, já se fazia noite, estava rodeado por milhares de adeptos embriagados e percebi que a única forma de entrevistar alguém seria a conceder a graça de uma boleia até Dume. Quando um grupo de apenas quatro adeptos me abordou, acedi. A viagem foi impressionante. Demorou outros 20 minutos. Falámos de tudo, mas sobretudo da mobilidade em Braga, tema sempre atual. Ao despedir-me, queriam dar-me 20 euros, mas gentilmente recusei. A entrevista que tinha feito valia 20 mil euros para mim. Foi o que lhes disse. Acabei por trocar alguns e-mails ao longo dos últimos meses. Posso dizer que ganhei amigos para quando visitar aquela cidade. A reportagem acabou por ter influência em Inglaterra, motivando críticas do próprio Governo à forma como Braga recebeu os adeptos. Foi algo histórico para mim”.
Cinco anos num projeto líder como O MINHO fazem-se de muitos ‘momentos de glória’, aquelas notícias e acontecimentos que marcam a história do projeto, acabam por defini-lo e permanecem na memória de quem os viveu por dentro.
Para Thiago Correia, “foram vários artigos e reportagens que entraram para a história do jornal, várias coberturas importantes, como a dos incêndios de outubro de 2017, ou mesmo da pandemia”.
“Mas também quando tivemos uma pequena parcela de ajuda em momentos de solidariedade, como no caso da jovem Bárbara Guerreiro ou do Carlos Fernandes. Um momento de glória nosso, também, certamente foi quando chegamos aos 100 mil gostos no Facebook, por ser um número simbólico e até utópico quando cá cheguei”, aponta o diretor de O MINHO.
Fernando André Silva prefere “referir os momentos que mais [o] marcaram, em termos de trabalho, desde sempre”. E esses “foram, sem dúvida, quando a covid-19 começou a chegar a Portugal”.
“Gostava de evitar manchar esta reportagem com esse tema, mas não haverá dúvida que, daqui a 100 anos, quem ler a peça, saberá o impacto que a doença teve em todo o globo. A nível jornalístico, foi um fenómeno, sobretudo as informações falsas que me foram chegando nos primeiros dias. As fontes credíveis com quem sempre trabalhei começaram a ser falíveis. Boatos tornavam-se certezas. Dúvidas transformavam-se em factos. As próprias pessoas envolvidas nas situações (infetados, suspeitos) afirmavam situações que não eram verdade. Os médicos, as instituições. Os próprios anúncios das entidades oficiais em direto. Fomos obrigados a filtrar a informação de uma forma aterradora, pondo em causa tudo e todos. Perdi fontes e perdi amigos. Lembro-me de entrar numa espiral em que já não confiava em ninguém. Órgãos nacionais credíveis começaram a desinformar em tempo recorde. Todos, sem exceção. Ainda hoje perdura, mas acho que já todos vamos filtrando aquilo que se deve e o que não se deve publicar. Foi o momento que mais me marcou”, destaca o editor.
Por seu turno, Marco Araújo recorda “um caso em particular de um artigo sobre um senhor que sofreu um acidente e ficou acamado” e que despertou uma onda de solidariedade nacional que o “preencheu”. “Senti que O MINHO estava a mudar o mundo daquele senhor, a ajudá-lo”, nota.
“Depois há outros momentos relacionados com questões suscitadas por O MINHO importantes ao nível da sociedade e da política. Agora nem tanto, porque já é uma coisa mais natural, mas sempre que O MINHO era citado ou aparecia nos órgãos nacionais – e já apareceu em todos, sem exceção – dava sempre aquela pontinha de orgulho. Dentro desses, o principal foi o caso de umas imagens televisivas que tivemos de um assalto em Ponte de Lima com metralhadoras e que estiveram todo o dia a passar nas televisões e a abrir os telejornais. Também foi muito engraçado quando uma vez o Bruno Nogueira, no programa dele na TSF, o Tubo de Ensaio, mandou-nos um linguadão por causa de uma notícia curiosa que demos no dia 1 de abril sobre a Madonna supostamente ir morar para Ponte de Lima”, recorda.
O business developer salienta que O MINHO também já foi citado no estrangeiro, nomeadamente em jornais de Inglaterra, Espanha e Nova Zelândia. “E isso dá-nos algum gozo”, reconhece. “Mas podemos juntar tudo e ter como grande momento de glória estarmos aqui, passados cinco anos, num projeto autofinanciado que nunca pediu rigorosamente nada a ninguém e podermos ter uma boa equipa de jornalistas a fazer um trabalho cada vez melhor e que chega cada vez mais longe. O que já me dá liberdade de poder preparar a minha saída e saber que O MINHO vai ficar em boas mãos”, antecipa Marco Araújo.
Olhos sempre postos no futuro
Olhando para o futuro, Thiago Correia prevê um jornalismo “cada vez mais multimédia e democrático”. “Será mais fácil descobrir artigos sobre todos os tipos de assuntos e especializados. No entanto, o combate às fake news deve ser levado muito a sério, pois é mais perigoso do que se imagina”, alerta.
No que concerne a O MINHO em particular, são muitos os projetos que Marco Araújo elenca para o contínuo crescimento do jornal: “Os passos que vêm a seguir passam por criar suplementos digitais, nomeadamente o MINHO GO, que será uma espécie de Time Out do Minho; um caderno de imobiliário, que já está lançado mas será melhorado; entraremos no vídeo quando nos for possível garantir que, depois, poderemos assegurar sempre essa vertente; por fim, ainda irá demorar, mas teremos uma edição mais curta, em inglês e espanhol”.
Porque, cinco anos depois, o Minho continua a merecer um jornal assim. Como O MINHO.