A Polícia Judiciária de Braga deteve um emigrante em França que em agosto do ano passado, alegadamente por não ter gostado dos serviços assegurados por um prostituía, assaltou depois essa mesma mulher de pistola em punho, tendo-lhe roubando 60 euros, aquilo que havia pago anteriormente, em São Martinho de Leitões, Guimarães, tendo ficado proibido agora judicialmente de contactar com os meios ligados à prostituição e ainda de possuir quaisquer tipo de armas de fogo.
O crime de roubo foi cometido num local ermo, na freguesia de Leitões, em Guimarães, alegando o emigrante que o seu ato se ficou a dever a não ter gostado dos serviços sexuais que a mesma prostituta já lhe prestara poucos momentos antes.
Depois do roubo, a vítima apresentou queixa na GNR de Guimarães, mas como o crime foi praticado com uma arma de fogo, a investigação passou para a alçada da Polícia Judiciária de Braga, que o deteve esta terça-feira, quando o emigrante regressou para férias de verão em Portugal, tendo-o apresentado ontem à tarde ao juiz de instrução criminal de Guimarães.
O magistrado, validando a detenção policial, manteve o termo de identidade e residência, mas aplicou-lhe mais medidas de coação, para além do termo de identidade e residência aplicado pela PJ de Braga, não poder recorrer aos serviços de prostitutas nem sequer frequentar todo e qualquer meio ou locais conotados com a prostituição, um dos quais, onde tudo ocorreu neste caso, é a passagem inferior do Viaduto da A11, em São Martinho de Leitões, já no concelho de Guimarães.