Guimarães de luto pela morte de histórico ativista que nunca deixou a cultura morrer

Luis Caldas

Luís Caldas, conhecido livreiro e ativista cultural de Guimarães, morreu esta quinta-feira aos 81 anos. O anuncio foi feito pela autarquia através de uma nota de pesar assinada pelo presidente da Câmara.

Luís Augusto Chaves da Costa Caldas foi um ativista cultural de Guimarães, com intervenções de relevo em várias associações, um livreiro histórico que iniciou funções na antiga livraria Lemos, desempenhou funções na Livraria Raul Brandão e, entretanto, foi fundador e sócio-gerente da Livraria Ideal, em pleno Centro Histórico de Guimarães, onde sempre se prontificou no apoio à promoção dos autores e artistas vimaranenses na arte das letras.

Foi presidente da direção da Associação do Gabinete de Imprensa de Guimarães e integrou, por diversas vezes, os corpos sociais desta associação, com um papel ativo nos meios da imprensa local, onde colaborou com diversos meios de comunicação, nomeadamente no Grupo Santiago, Povo de Guimarães e Notícias de Guimarães.

Enquanto uma personalidade incontornável do movimento associativo desempenhou ainda os cargos de presidente da Assembleia Geral do Círculo de Arte e Recreio (CAR), foi vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG) e dirigente do Cineclube de Guimarães, deixando um legado de honestidade, humildade, responsabilidade e respeito.

 
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