Grupo espanhol de cerâmica vai investir um milhão de euros para abrir loja em Braga

Em 2024

A Porcelanosa vai investir cerca de um milhão de euros na abertura de uma loja em Braga, foi hoje anunciado. O grupo espanhol, de revestimentos cerâmicos,prevê encerrar 2022 com uma faturação de 21 milhões de euros em Portugal, dois milhões acima de 2021, e aproximar-se dos 25 milhões até 2025, segundo o diretor nas regiões Norte e Centro.

Em entrevista à agência Lusa, Pedro Neiva avançou ainda que o plano de expansão do grupo espanhol de cerâmica, mobiliário de cozinha, equipamento de casa de banho e soluções construtivas – que, em Portugal, possui lojas no Porto, Viseu, Lisboa, Viseu e Loulé – prevê abrir cinco novas lojas no país: na Madeira e em Coimbra, em finais de 2023, e em Braga, Sintra e Cascais, em 2024.

Em Braga e Coimbra, disse, o investimento previsto é de “cerca de um milhão de euros” por loja.

Na quinta-feira, a Porcelanosa inaugurou um investimento de 2,5 milhões de euros na renovação da loja do Porto, aberta há 22 anos (foi a primeira do grupo em Portugal) e que responde pela maior fatia de vendas do grupo em Portugal: 14 milhões de euros este ano.

“A loja foi especialmente pensada para satisfazer e ajudar o cliente final da sua decisão. Vai poder visualizar ambientes de banho e cozinha integrados praticamente à escala real e, relativamente ao setor da prescrição/decoração e construção, dispomos de uma área técnica totalmente interativa, intuitiva e inovadora, salas de formação e reuniões, onde o público do setor profissional pode e deve usar a nossas instalações para receber os seus clientes finais, ajudando nas escolhas, conceção do seu projeto, sentido em casa”, explicou Pedro Neiva.

À Lusa, o diretor regional da Porcelanosa recordou que os anos da pandemia “foram diferentes em termos de contacto com o público, mas foram anos de crescimento exponencial” para a empresa, a um ritmo de 12% quer em 2020, quer em 2021.

“Foi na pandemia que nós mais crescemos”, afirmou Pedro Neiva, explicando que, “com as limitações que havia para se deslocarem para férias, os portugueses começaram a olhar mais para o seu lar, investindo em melhorar as condições de vida e vivendo mais o dia-a-dia pela incerteza daqueles momentos”.

O modelo de negócio da Porcelanosa passa quer pela venda direta ao consumidor final, quer pela comercialização dos seus produtos junto de construtores ou promotores imobiliários e pela prescrição.

“Os arquitetos em Portugal têm muito poder no aconselhamento e prescrição dos materiais e é por este aspeto que a Porcelanosa realiza um trabalho de base junto destes profissionais, de forma que nas memórias descritivas/caderno de encargos constem produtos Porcelanosa”, explicou o responsável da empresa.

Atualmente, o canal de venda a particulares representa 15% do total da faturação, provindo a restante percentagem da faturação do setor profissional.

 
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