Uma operação da GNR, desencadeada durante este domingo, em Famalicão e Esposende, autuou um grande número de condutores e passageiros de automóveis, por desrespeito ao confinamento obrigatório, detetando-se na maioria dos casos, tratar-se de automobilistas oriundos de concelhos diferentes daqueles onde foram autuados pelos militares da GNR.
Segundo revelou esta noite a O MINHO o comandante do Destacamento Territorial da GNR de Barcelos, capitão André Coutada, que liderou a operação, “a violação de circular entre concelhos foi a razão que mais contraordenações motivou”, no âmbito das medidas de confinamento, impostas pelo estado de emergência, motivado pela pandemia mundial.
Mas como a ação da GNR não se circunscrevia ao controlo das medidas de contenção por causa da covid-19, incluindo a fiscalização dos veículos e condutores, bem como os seus documentos, foram autuadas infrações ao Código da Estrada, mas ainda uma situação de tráfico de droga e um caso de condução de veículo com taxa da alcoolemia acima da lei.
A GNR incidiu a sua atuação, ao fim da tarde, em Famalicão, depois de algumas horas nos principais acessos a Esposende, onde devido às boas condições atmosféricas, era previsível que afluíssem pessoas de outros concelhos, para usufruírem do bem tempo no único município do distrito de Braga situado no litoral.
Em Esposende, nas principais rotundas de Gandra e da Apúlia, de acessos pelas estradas nacionais e autoestradas, houve muitas autuações por circulação sem motivo plausível, o que era justificado pelos automobilistas como sendo devido a desconhecimento das regras em concreto, de sair dos seus concelhos de residência, enquanto outros admitiam à GNR a consciência da proibição, mas que estavam sempre dos carros e de onde nunca sairiam.