Um funcionário do canil municipal de Guimarães está acusado pelo Ministério Público (MP) de se ter apropriado de 451 euros que lhe foram entregues por utentes para pagamentos de serviços.
Segundo o despacho de acusação, de 02 de fevereiro, o suspeito está acusado da prática de um crime de peculato na forma continuada e de três crimes de falsificação de documentos.
O MP considerou indiciado que o “arguido, assistente técnico a exercer funções no Centro de Recolha Oficial de Guimarães, de janeiro de 2017 a janeiro de 2018, ficou para si com diversas quantias entregues por utentes para pagamento de serviços prestados por aquele Centro, no valor global de 451,28 euros”, pode ler-se na nota publicada esta segunda-feira na página da Procuradoria Geral Distrital do Porto.
Ainda de acordo com a mesma fonte, “em duas situações, porque lhe tivesse sido pedido comprovativo do pagamento, o arguido fez emitir documento ‘fatura/recibo’ por si fabricado fora da aplicação de emissão de faturas do Centro, aparentando que fizera constar e registara o pagamento na contabilidade do serviço”.