Declarações dos treinadores do Vitória SC e do Benfica, após o jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um triunfo das ‘águias’, por 1-0:
Luís Castro (treinador do Vitória SC): “Foi um jogo dominado pelo Vitória. Esse equilíbrio existiu no resultado até poucos minutos do fim. Depois, o Benfica desequilibrou-o a seu favor.
Ao longo da primeira parte, dominámos por completo, pressionando alto o Benfica. Não os deixámos sair com a tranquilidade do último jogo [para a Taça de Portugal]. Tivemos, na primeira parte, três oportunidades de golo. A segunda parte pautou-se pelo mesmo, tivemos a lesão do Osorio, e as estatísticas equilibraram-se. O Benfica fez mais remates aí. Foi uma boa exibição da nossa parte, mas ficámos aquém do objetivo, que era ganhar.
Quando dominamos e criamos condições para ganhar, custa sempre [perder]. O nosso modelo de jogo esteve todo lá. Conseguimos uma circulação forte e atacar por todos os corredores. Fizemos remates de fora da área e cruzamentos. Bloqueámos a construção do Benfica. Faltou realmente o golo. É uma fotocópia do resultado do último do jogo. Pensamos que [o resultado] é uma injustiça em função do que produzimos, se bem que, no futebol, a justiça se faça de golos.
(Muitos resultados por 1-0, nos jogos do Vitória) [Prova] a eficácia de quem defende e a ineficácia de quem ataca. Eu estou preocupado com a situação [poucos golos marcados], mas estaria muito mais preocupado se a equipa não produzisse oportunidades.
Hoje, estivemos mais eficazes até ao momento de finalização, mas não na finalização. Talvez seja [uma questão de ansiedade]. No jogo, o Benfica tem a situação de golo e uma outra depois do golo. E tem um lance do João Félix, antes. Englobámos toda a equipa no momento defensivo e no momento ofensivo, mas os resultados estão aquém. Estamos na luta pela Liga Europa, mas preocupa-nos os poucos golos feitos.”
Bruno Lage (treinador do Benfica): “Sabíamos que ia ser um jogo diferente. Esperava um Vitória mais pressionante. A nossa estratégia, independentemente da pressão deles, foi a de sair a jogar por trás e, numa fase mais adiantada, entrar pelos corredores. Em função dos jogadores [do Vitória] que iam jogar, a pressão alta podia ser uma evidência. Optámos por sair em segurança.
A nossa exibição, na primeira parte, foi em crescendo. Na segunda parte, [a partida] foi um pouco mais dividida. Quando pretendemos arriscar e colocar três homens na frente, num período em que sinto que o [Vitória de] Guimarães está por cima no jogo, chegámos à vantagem, com o Rafa e o Seferovic. Pela forma como todos os jogadores se empenharam na terça-feira e hoje, ficámos muito satisfeitos pela exibição e pelos três pontos.
O que nos dá moral é sermos consistentes [e não as quatro vitórias consecutivas]. Não temos muito tempo para treinar. Estamos a competir de três em três dias. Estamos a fazer com que os jogadores interpretem as nossas ideias. O que nos dá moral é ver os jogadores a evoluírem.
O sistema [tático] pode ter ajudado [à sua melhoria], mas o Gabriel entrou na equipa pela resposta que deu no treino. Com a entrada dele, temos a oportunidade de esconder algumas lacunas, e construir com mais qualidade e mais segurança.
(Estabilidade defensiva) A prioridade é evoluir a equipa. Uma das primeiras ideias, sabendo que pretendíamos começar a jogar em 4x4x2, é a que temos de estar presentes em todos os momentos, quer a atacar, quer a defender. Os avançados têm feito um trabalho extraordinário, quer no ataque, quer na defesa, e ainda têm marcado golos.
(Sobre a eventual pressão depois dos adversários diretos terem ganhado) Estamos obrigados a fazer o nosso trabalho, a entrar determinados, consistentes, organizados, como temos feito, e conquistar os três pontos.
Ainda não temos qualquer informação [sobre a disponibilidade de Fejsa para o jogo de terça-feira, com o FC Porto].”
O conteúdo “Foi um jogo dominado pelo Vitória” aparece primeiro em Desporto – O MINHO.
[ad_2]
Source link