A feira do Alvarinho de Monção, que vai decorrer entre 03 e 05 de julho, deverá gerar mais de meio milhão de euros de receitas e receber cerca de 80 mil visitantes, previu o autarca local.
“Neste fim de semana mais de 500 mil euros vão ficar na economia local tanto nas provas, como na compra de caixas de vinho, restauração, e hotelaria. Esperamos cerca de 80 mil pessoas nos três dias. Só monçanenses são 20 mil, e nenhum deles falta ao certame”, afirmou o socialista Augusto Domingues.
O autarca adiantou que a promoção do evento “tem sido dirigida sobretudo para a vizinha Galiza, uma comunidade de milhões de pessoas que tão próximas de Monção”.
A feira, que decorre no Campo da Feira com a presença de mais de uma centena de expositores, representa um investimento municipal da ordem dos 150 mil euros, para “dinamizar uma fileira muito importante para a economia local”.
Este ano, a organização lançou uma aplicação móvel com toda a programação, informação sobre pontos de interesse no concelho, alojamento, restauração, gastronomia, patrocinadores e produtores de vinho Alvarinho, disponível em todas as plataformas móveis.
Pode descarregar gratuitamente a aplicação para iOS (iPhone e iPad) e Android, clicando aqui.
O programa de animação inclui provas comentadas de Alvarinho, demonstrações culinárias de pratos confecionados com aquele vinho, entre outras atividades.
Segundo números de 2013 da Associação de Produtores Alvarinho (APA), a atividade reúne 60 empresas da sub-região demarcada centenária (Monção e Melgaço), onde são produzidos quatro milhões de quilogramas daquela uva, anualmente.
A seleção “das melhores” dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho e representa um volume de negócios da cerca de 25 milhões de euros.
A exportação representa 10% do total das vendas anuais do vinho alvarinho, sobretudo para mercados da América do Norte e norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França.
Trata-se também da casta cuja uva “mais rende ao produtor”, com exceção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa, chegando a valer 1,10 euros por cada quilo. É por isso a “matéria-prima mais cara” do país, garantem os produtores.