São 13 câmaras espalhadas pelo concelho para detetar e vigiar incêndios florestais. O sistema está a cargo do Serviço Municipal de Proteção Civil de Famalicão e pertence ao dispositivo montado pela autarquia famalicense para fazer frente à época de incêndios.
A este sistema fixo de monitorização juntam-se ainda as equipas móveis de vigilância – dez operacionais e cinco sapadores florestais – que operam todos os dias das 08:00 às 22:00, mas que em períodos de alerta máximo, como o que atualmente vivemos, estão operacionais durante 24 horas, indica a autarquia, em nota enviada à imprensa.
Mário Passos, presidente da Câmara, quis se inteirar da forma como as forças locais estão a enfrentar este período de contingência e das principais ocorrências que se registaram até agora no território.
O edil teve a oportunidade de analisar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, ativado por força da situação de contingência declarada em todo o território continental, e de ver com maior pormenor toda a atividade dos agentes Proteção Civil.
“O país tem vivido dias muito duros, por isso, nunca é demais apelar para que mantenham os cuidados e sejam responsáveis”, referiu o autarca que quis também deixar uma palavra de incentivo a todos os operacionais no terreno: “A ação dos bombeiros e de todos os agentes da Proteção Civil tem sido extraordinária”.
Refira-se que neste momento, e para fazer frente às grandes ocorrências do distrito, o Campus da Proteção Civil de Famalicão dispõe também de um grupo de reforço constituído por 28 operacionais de vários corpos de Bombeiros do distrito e de uma brigada de 12 elementos da Força Especial de Proteção Civil.
Recorde-se que todo o território nacional está desde o passado dia 11 de julho em situação de contingência devido ao risco de incêndio. O alerta máximo mantém-se até este domingo, 17 de julho.