A ex-deputada do PSD Patrícia Dantas, que tinha sido convidada para adjunta do Ministério das Finanças, decidiu não assumir funções, por ser uma das arguidas no megaprocesso da extinta Associação Industrial do Minho, anunciou o gabinete do ministro Miranda Sarmento.
“Na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, sobre um processo que teve início em 2017 e que está ainda a decorrer nos locais próprios, sem que sobre o mesmo tenha sido proferida qualquer decisão judicial, Patrícia Dantas, mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Na sua edição de hoje o jornal Correio da Manhã escreve que Patrícia Dantas, acusada no processo judicial de um crime de fraude na obtenção de subsídio, seria a nova adjunta do ministro de Estado e das Finanças, Miranda Sarmento.
Patrícia Dantas foi deputada pelo PSD, eleita pela Madeira.
O megaprocesso, a ser julgado no Tribunal de Barcelos por falta de espaço no Tribunal de Braga, envolve 120 arguidos, que vão responder por associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento, falsificação e fraude fiscal qualificada, crimes cometidos entre 2008 e 2013.
A fraude terá atingido 9,7 milhões de euros.