É mês de comer uma “Foda” em Monção

Gastronomia
É mês de comer uma "foda" em monção
Foto: DR

A Câmara de Monção volta a promover o “Mês do Cordeiro de Monção”, iguaria classificada como uma das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa e vulgarmente conhecida como “Foda à Monção”. Com uma receita “única”, será possível degustar a maravilha nos dois últimos fins de semana deste mês de outubro. O programa será lançado brevemente.

Classificada como “Património Nacional”, a gastronomia surge como um marco diferenciador da herança cultural de um povo, refere a autarquia em comunicado: “Falar dos sabores tradicionais é viajar pelos maravilhosos aromas de pratos saborosos, confecionados com saber e minúcia, que se adaptam às estações do ano e aos produtos que a natureza, gentilmente, oferece”.

Esta iniciativa, feita num período de maior agasalho temporal, pretende “destacar o sabor único deste prato com tradição local, bem como proporcionar aos amantes do bom garfo a oportunidade de saborear este manjar delicioso do roteiro gastronómico monçanense”.

“Na mesa, sempre acompanhado por um vinho Alvarinho aromático e pelas Roscas de Monção, doce local eleito como uma das 7 maravilhas da doçaria nacional”, acrescenta a Câmara.

Foda à Monção: “Um nome ousado, um sabor autêntico” e, agora, uma das 7 Maravilhas de Portugal

Concurso “7 Maravilhas à Mesa de Portugal”

O “Cordeiro à Moda de Monção” foi um dos pratos eleitos no concurso “7 Maravilhas à Mesa de Portugal”, realizado em 2018. Além deste, a mesa candidatada pelo Município de Monção envolveu o vinho Alvarinho e aguardente velha do Palácio da Brejoeira, o património local simbolizado pelo Palácio da Brejoeira, incluindo a sua adega, a componente museológica representada pelo Museu Alvarinho e um evento de afirmação territorial, a Feira do Alvarinho.

Confecionado de forma tradicional, em alguidar de barro e levado ao forno de lenha, o “Cordeiro à Moda de Monção” assume-se, desde há vários anos, como uma referência da gastronomia monçanense. Este prato, não só recupera o “saber fazer” dos nossos antepassados, como incorpora a arte, o carinho e o profissionalismo com que, atualmente, é confecionado.

A preparação deste prato tem uma duração superior a 24 horas, entre banhos e cozedura. O cordeiro é colocado em cima do alguidar de barro, para pingar sobre o arroz amarelo (feito com açafrão e água de um Cozido à Portuguesa), sendo levado a forno de lenha, previamente aquecido, cuja porta se abre apenas duas vezes, uma para virar e outra para retirar o cordeiro.

 
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