Já decorrem as obras para a criação de um ecoparque florestal na freguesia de S. João de Rei, na Póvoa de Lanhoso.
O vereador do Ambiente, Paulo Gago, e o vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves, bem como pessoal técnico do Município da Póvoa de Lanhoso visitaram, na manhã desta quinta-feira, os trabalhos, inteirando-se do andamento dos mesmos.
Em comunicado, a autarquia refere que este recurso será um espaço polivalente para apoio à Gestão Florestal e à Proteção Civil.
Este foi um dos momentos inscritos no programa da Semana do Ambiente, que termina amanhã, sexta-feira, na Póvoa de Lanhoso.
Situado num terreno municipal na freguesia de S. João de Rei, o Ecoparque Florestal permitirá, por um lado, o “depósito de sobrantes lenhosos e a sua transformação em estilha (biomassa) para posterior reutilização em jardins e espaços verdes bem como em produções agrícolas biológicas em território municipal”.
Esta possibilidade trará “ganhos para o ambiente, pois levará à redução da realização de queimas e, por conseguinte, do perigo de ignições”.
A Câmara explica que, numa primeira fase, irá funcionar de modo experimental através da recolha material lenhoso e vegetal resultante, por exemplo, das podas e manutenções efetuadas pelos serviços municipais.
Posteriormente, assim que o Ecoparque Florestal esteja em pleno funcionamento, poderá vir a receber sobrantes provenientes de entidades locais ou até mesmo de particulares, mediante articulação com os serviços municipais.
Por outro lado, servirá para apoio a meios de socorro e de combate a incêndios. A autarquia prevê a criação de uma plataforma para aterragem de meios aéreos e assim como de um possível ponto de armazenamento de água (um reservatório metálico elevado para helicópteros). Aguarda, por isso, resposta positiva a candidatura submetida a financiamento através do Norte 2030.
