Foi assinalada esta manhã a cerimónia de colocação da “primeira pedra” na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) do Centro Social da Paróquia de Curvos.
Em comunicado, a Câmara de Esposende revela que o projeto foi financiado pelo programa Pares 3.0, no montante de 1 milhão e 300 mil euros.
Terá 37 camas de ERPI, 30 lugares de centro de dia, 60 de apoio ao domicílio. Vai criar mais de 30 postos de trabalho, que vão somar aos atuais 37.
A Câmara de Esposende cedeu os terrenos e concedeu um apoio financeiro de 250.000 euros, mas o projeto custará 4 milhões de euros, um “desafio assustador”, classificou este domingo o presidente da autarquia, Benjamim Pereira, durante a cerimónia.
Apesar do desafio, o autarca manifestou “total confiança na direção da instituição”, liderada por Manuela Martins e responsável pela obra.
O presidente da Câmara lembrou que “os recursos financeiros do Município são limitados, obrigando a uma rigorosa e criteriosa gestão”, mas garantiu que o Município “vai assumir a requalificação dos espaços envolventes e a instalação das redes de água e saneamento”, encargos que, referiu, “deverão rondar centenas de milhares de euros”.
Benjamim Pereira comprometeu-se a diligenciar junto do Governo o reforço de apoios financeiros ao projeto, após apelo do presidente da Junta de Palmeira de Faro e Curvos, Mário Fernandes, que crê que esta futura infraestrutura “deve garantir lugar aos idosos de Curvos”.
A presidente da direção do Centro Social da Paróquia de Curvos salientou que este projeto vem travar uma “enorme carência na resposta às pessoas mais idosas e das famílias que não podem da (…) retaguarda”.
Manuela Martins destacou o “esforço financeiro enorme” para tornar realidade o projeto, pelo que apelou ao reforço do apoio do Município, bem como ao apoio da Segurança Social e da Junta da União das Freguesias de Palmeira de Faro e Curvos, assinalando a “coragem, resistência e resiliência” da direção.
João Ferreira, diretor distrital da Segurança Social de Braga sublinhou não ser possível “nunca deixar de apoiar estas pessoas”. Em representação do arcebispo de Braga, José Cordeiro, o cónego Mário Rodrigues lembrou ser “filho desta terra” e manifestou emoção por ver a obra avançar.
