A Câmara de Esposende criou o Serviço de Intervenção Psicológica (SIP) tendo em conta o “crescente agravar de situações pessoais e/ou familiares onde a intervenção de natureza psicoterapêutica se revela fundamental”, foi hoje anunciado.
Este novo apoio, publicado em Diário da República no passado dia 10 de agosto, pode ser solicitado por todos os munícipes ou pelas entidades concelhias “em situações de vulnerabilidade social ou em processo de luto complicado/prolongado, em situação de crise/emergência, trauma, ou vítimas de catástrofe”.
Será, também, criado um espaço com serviço de apoio específico para adultos residentes em Esposende e que “estejam a vivenciar situações de luto complicado, luto prolongado, trauma, bem como para pessoas vítimas de situações de emergência ou catástrofe”.
Segundo o município, o “Espaço psIntegrar” surge como resposta aos danos que resultam dos contextos sociais que, nos últimos anos, têm afetado dramaticamente a vida das pessoas, gerando perdas e traumas significativos.
Pretende, assim, constituir-se como uma resposta municipal específica de acompanhamento e apoio psicológico que promova a integração das perdas e eventos traumáticos.
Estas ações de intervenção de cariz psicológico enquadram-se na estratégia social do Município, encontrando-se interligadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo cumprimento foi assumido pelo grupo municipal: Câmara Municipal, Esposende Ambiente e Esposende 2000.