Escultura de artista alemão vai ser inaugurada amanhã na UMinho em Guimarães

Oferecida pela DST
Foto: DR

A Universidade do Minho inaugura, esta quarta-feira, no polo de Guimarães, a escultura “Common Home”, uma criação do artista alemão, radicado em Portugal, Volker Schnütggen.

Projetada para assinalar os 50 anos da UMinho, a obra – diz a UMinho em comunicado – foi cedida pelo Grupo DST e pela zet gallery, de Braga, à comunidade académica.

A cerimónia acontece a partir das 16:00, no campus de Azurém, em Guimarães, no pátio em frente às escolas de Arquitetura, Arte e Design, Ciências e Engenharia.

O evento conta com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, e do presidente do Conselho de Administração do Grupo DST e fundador da zet gallery, José Teixeira.

A obra foi selecionada a partir de um leque de 70 candidaturas que resultaram de uma ‘open call’ realizada em fevereiro deste ano destinada a artistas plásticos e visuais, nacionais e internacionais, interessados. As candidaturas chegaram de todo o mundo, incluindo de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Brasil, Chile, Turquia, Roménia, Irão, China e Japão.

Mais de 30 peças em espaço público

O escultor alemão, Wolker Schnuettgen, a viver em Portugal há 32 anos,
tem mais de 30 esculturas suas, em pedra, aço ou madeira, colocadas em espaço público, a maior parte delas em cidades portuguesas, mas também na Alemanha e na Suécia”.

Wolker Schnuettgen, que vive em Sintra e se naturalizou português, tem como principal mecenas em Portugal, a empresa DST, de Braga, do empresário José Teixeira: “além de me ter comprado várias esculturas, patrocinou uma exposição retrospetiva que fiz na Universidade do Porto e a edição de um livro sobre a minha obra”, salientou em 2021, em declarações a o MINHO.

Uma das peças que ficou na DST foi um pórtico, de nome Padra, inspirado na frase de Fernando Pessoa: “O mito é o nada que é tudo”.

Foi, também, na Bysteel, do mesmo empresário, que começou a trabalhar em aço inox, material difícil, mas que traz resultados especiais. Beneficia, ainda, do apoio e cooperação da Galeria Zet, de Braga, criada pela DST, onde tem várias peças. Esculpe, ainda, em madeira, em carvalho do tipo francês, mas trazido da Alemanha.

O autor, de 63 anos, que deu aulas na Escola de Belas Artes do Porto e fez inúmeras exposições, não rejeita as origens, mas já se sente português.

 
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