Empresa familiar investe 250 mil euros em nova fábrica têxtil em Viana

Economia

Uma empresa familiar de confeção de vestuário criada há 25 anos em Vila Fria, Viana do Castelo, vai investir 250 mil euros na construção de uma nova fábrica e criar até seis novos empregos, disse hoje o administrador.

Contactado pela agência Lusa, a propósito da assinatura, hoje, do contrato de investimento que assinou com a Câmara local para beneficiar do regime de incentivos fiscais, Luís Gonçalves explicou que o investimento surge da necessidade de novas instalações para continuar o negócio que herdou da mãe, numa perspetiva exportadora.

“A minha mãe reformou-se e passou-me o negócio que pretendo fazer crescer”, afirmou o responsável da empresa Luís M. Gonçalves, Unipessoal Lda.

A empresa, que atualmente emprega oito trabalhadores, dedica-se à confeção de vestuário, sendo “mais de 99% da produção para a exportação”.

O empresário adiantou que a nova fábrica terá uma área de 550 metros quadrados e ficará situada na mesma freguesia, Vila Fria, onde o negócio familiar foi criado há 25 anos.

“A nova fábrica vai ser construída num local que, no Plano Diretor Municipal (PDM), está destinado a uma nova zona industrial”, destacou o empresário, estimando o início da construção para a primavera.

Para o presidente da Câmara, Luís Nobre, citado numa nota enviada às redações, “este investimento representa a consolidação de um projeto industrial, com uma nova unidade que mantém os atuais postos de trabalho e que vai gerar mais emprego”.

A Câmara Municipal já aprovou o Regime de Incentivos para 2022, que “prevê reduções e isenções de taxas para investidores de empreendimentos turísticos e acolhimento empresarial, atividades económicas relacionadas com as fileiras da agricultura e floresta de base regional, regeneração urbana e modernização de espaços comerciais e espaços de restauração e bebidas”.

As medidas, “que visam assegurar aos investidores mecanismos e políticas impulsionadoras de desenvolvimento em atividades relacionadas com produtos endógenos, reabilitação e imobiliário, foram criadas em 2010”.

 
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