Empresa de Braga vai construir uma versão do Silicon Valley em Matosinhos

Fuse Valley terá não só escritórios mas também um hotel, restauração, comércio e espaços verdes
Foto: Lucian R

A empresa bracarense Castro Group, que atua nas áreas de promoção imobiliária e construção, apresentou esta sexta-feira, em conjunto com a empresa Farfetch, do vimaranense José Neves, o projeto para o futuro vale tecnológico português que irá nascer em Matosinhos nos próximos quatro anos, e albergará a empresa dedicada à venda online de artigos de luxo.

O novo espaço, uma espécie de Silicon Valley à portuguesa misturado com cultura, arte, senso de comunidade e meio-ambiente, terá o nome de Fuse Valley e estender-se-á por 62.800 m2 de escritórios disponíveis para acolher outras empresas, um hotel com 75 quartos e 42 apartamentos, 5.000 m2 de espaços para comércio e serviços de suporte ao empreendimento, como áreas de restauração, ginásio e SPA, bem como um anfiteatro ao ar livre disponível para receber mostras de arte, palestras e workshops.

Em comunicado, a empresa bracarense explica que o novo espaço “traduz os novos conceitos de trabalho num espaço físico desenhado para privilegiar a flexibilidade, mas também a conexão entre os colaboradores e a ligação com a comunidade”.

“Este vale assume-se como o melhor dos dois mundos, onde será possível criar as melhores condições para que os colaboradores da Farfetch se sintam confortáveis no seu dia-a-dia e tenham ao seu dispor ferramentas para melhorarem o seu bem-estar, e ao mesmo tempo permita promover a colaboração e o sentido de equipa”, explica a empresa.

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Paulo Castro, CEO do Castro Group, explica a O MINHO que “o Fuse Valley é a interpretação perfeita da nossa regra de ouro, aplicada a todos os nossos projetos: localização, inovação, sustentabilidade e tecnologia”.

“O que vamos fazer nascer em Matosinhos é algo ímpar e que coloca este espaço no mapa internacional do que melhor se faz quer ao nível da sustentabilidade, quer ao nível da inovação”, considera, salientando que “com este empreendimento” a empresa propõe-se a “desenvolver uma smart city, ou neste caso, um smart valley.

“Ambicionamos construir um total de 24 edifícios, 14 dos quais prevemos que estejam construídos até 2025. Destes, sete são para os espaços da Farfetch e os restantes sete serão edifícios promovidos pelo Castro Group, incluindo o hotel”, revela o CEO.

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O plano para a criação de espaços dentro da empresa do vimaranense inclui uma creche para os filhos dos colaboradores, uma academia focada no bem-estar e também salas para a prática de meditação, ioga e exercício, promovendo a saúde física e mental, num vale que, “pela sua simbiose com a natureza, tem por si só uma proposta de valor diferenciadora”.

José Neves, CEO e Chairman da Farfetch, citado em comunicado enviado a O MINHO, explica que “os espaços da empresa são mais do que espaços de trabalho”. “São núcleos de conexão, de criatividade e inovação, mas são também espaços onde queremos criar as condições para promover o bem-estar”, afirmou.

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A cerimónia de apresentação contou com as presenças do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro e, ainda, o arquiteto dinamarquês do projeto, Bjarke Ingels e o partner do Bjarke Ingels Group, João Albuquerque.

 
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