A Comissão Europeia incluiu a empresa bracarense Smartex entre as 75 europeias “promissoras” que beneficiarão da maior vaga de investimento até ao momento de um projeto piloto do Conselho Europeu de Inovação (CEI), no valor global de 278 milhões de euros.
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Jovens empreendedores de Barcelos e Esposende criaram a firma, uma startup que já recebeu 250 mil euros de um investidor dos Estados Unidos. Prometem poupar milhões de euros à indústria: “Podemos reduzir os defeitos na produção para 0%”.
O executivo comunitário divulgou, na quinta-feira, a lista de 75 Pequenas e Médias Empresas (PME) e startups “promissoras” em inovações revolucionárias que foram selecionadas naquela que é a maior vaga de financiamento até ao momento do projeto piloto melhorado do CEI, e que apresenta como grande novidade o chamado financiamento misto.
Querem revolucionar a indústria têxtil – e já estão na China a tratar disso
Mais de metade destas 75 empresas, designadamente 39, beneficiarão em simultâneo de subvenções e de investimentos diretos em capitais próprios, o que se aplica a duas das três empresas portugueses escolhidas.
Para além da PME bracarense, em Portugal, foram ainda selecionadas a Ophiomics, uma empresa biotecnológica de Lisboa, e a AddVolt, uma startup tecnológica do Porto, sendo que a de Braga e a de Lisboa beneficiarão do financiamento misto.
“Fico satisfeita por saber que esta primeira oferta mista de subvenções combinadas com financiamento de capitais próprios teve uma procura tão elevada por parte das empresas em fase de arranque e das PME europeias. Isto confirma que o Conselho Europeu de Inovação está a colmatar uma lacuna de financiamento, e é legítimo que passe a ser uma iniciativa de pleno direito para o próximo orçamento da UE”, comentou a comissária Mariya Gabriel, que substituiu Carlos Moedas como responsável pela pasta da Inovação e Investigação, na nova Comissão Von der Leyen.