O grupo SONAE, através de uma parceria com a Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários, ofereceu esta quarta-feira desfibrilhadores externos a 25 corporações de bombeiros no país, duas delas no Minho.
Estes aparelhos chamados DAE (Desfibrilhador Automático Externo) acompanham as ambulâncias de emergência pré-hospitalar e podem salvar vidas, revertendo situações de paragem cardiorrespiratória.
Filipe Guimarães, comandante dos Bombeiros de Arcos de Valdevez (uma das corporações contempladas) deixou um “sincero agradecimento” pela oferta, que decorreu em Freamunde, distrito do Porto, relembrando que “na ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória, cada segundo conta”.
“Está provado que a probabilidade de sobrevivência nestas situações diminui entre 7% e 10% por cada minuto que passa sem nada ser feito”, recorda, afirmando que a “desfibrilhação elétrica é único tratamento eficaz”.
Consiste na administração de choques elétricos ao coração parado, possibilitando que o ritmo cardíaco volte ao normal.
“Salvar a vida de uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar pode depender exclusivamente da existência de um aparelho de desfibrilhação nas imediações e da presença de alguém que o saiba utilizar”, refere o comandante, citado numa publicação dos Bombeiros de Arcos de Valdevez.
A outra corporação minhota a ser contemplada com esta oferta inserida no projeto “Missão Continente”, é a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro.
A corporação comandada por José Amaro agradeceu o “reforço de mais um equipamento desta natureza” que permitirá “aumentar a operacionalidade em vítimas de paragem cardiorrespiratória”.
Esta iniciativa surgiu com a campanha “Este saco tem uma Missão”, onde cada saco reutilizável de um euro comprado pelo público, 50% reverteria para a associação de bombeiros para aquisição dos DAE.