Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Braga criticaram hoje o atraso na classificação da Zona de Couros, no Centro Histórico de Guimarães, como Monumento Nacional, imprescindível para conseguir o “título” de Património Mundial da Humanidade.
Em comunicado, os deputados acrescentam que já questionaram a ministra da Cultura acerca das razões do atraso na avaliação e decisão de classificação.
“Não é admissível que um objetivo publicamente assumido em 2013, há mais de sete anos, não tenha ainda logrado sequer obter a imprescindível classificação nacional”, referem.
Os deputados sublinham que o atraso “inviabiliza a pretensão da autarquia” de submeter candidatura à Unesco para alargamento da área atualmente classificada como Património Mundial da Humanidade àquela zona do centro histórico de Guimarães.
Os social-democratas relembram que, em 2013, a Câmara de Guimarães aprovou e apresentou publicamente a intenção de submeter candidatura à Unesco para alargamento da zona atualmente classificada como Património Mundial da Humanidade (Centro Histórico) à Zona de Couros.
Esta área, correspondente à baixa da cidade, é composta por tanques e indústria de curtimenta centenários.
Para concretizar aquele propósito, a Câmara informou que iria solicitar previamente a classificação da referida zona como Monumento Nacional”.
Em recente reunião do executivo, o presidente da Câmara e um vereador disseram que o município “já fez o que lhe competia”, tendo enviado toda a documentação para a Direção-Regional de Cultura do Norte (DRCN), com vista à classificação como Monumento Nacional.
Acrescentaram que já em 2018 tinha sido solicitado um pedido de esclarecimento à DRCN, que terá respondido que “a situação estava em análise”.
Assim, o PSD quer saber, junto do Ministério da Cultura, o que se passa com o processo e qual é o motivo do atraso na sua avaliação e decisão.