Construtora DST, de Braga, já ergue as torres de betão armado para nova sede da EDP em Lisboa

Obra de 45 milhões de euros
Foto: DST

A construção da nova sede da EDP em Lisboa, uma obra estimada em 45 milhões de euros a cargo da construtora de Braga DST, está a avançar “a bom ritmo”, foi hoje divulgado. O prazo inicial de conclusão apontava para o primeiro semestre de 2022, mas várias condicionantes, como a pandemia, adiaram a meta.

Contudo, e depois de ter iniciado no verão de 2020, o projeto encontra-se atualmente na fase de conclusão da estrutura de betão armado das duas torres, bem como dos dois marcos icónicos da nova sede: um bloco inclinado, que se assemelha a um livro “tombado” com 25 metros de altura e uma estrutura em “U”.

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Imagem: DST
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Esta última tem mais de 50 metros de comprimento e inclui um miradouro de 20 metros em consola com vista para a cidade e para o rio Tejo.

Paralelamente, estão a decorrer os trabalhos de construção civil nos pisos superiores destinados a escritórios (piso 1 a piso 4) e as instalações elétricas e mecânicas a cargo da (também sua) DTE, informou a DST nas redes sociais.

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A nova sede da EDP terá uma área bruta de construção de 23.800 m2 e uma área útil para serviços de 11.400 m2, além de quatro pisos de estacionamento com 257 lugares, dos quais 97 serão públicos.

O edifício nasce na Rua Dom Luís I, ao lado da sede da Avenida 24 de Julho, e deverá acolher cerca de 800 colaboradores de várias áreas de negócio.

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Alejandro Aravena, vencedor de um Prémio Pritzker em 2016, foi quem deu à obra uma “linguagem estética baseada no uso e potencialidades do betão”, em colaboração com o arquiteto português Carrilho da Graça.

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A construção de um parque de estacionamento subterrâneo com recurso a escavação com contenção periférica e a demolição dos edifícios existentes marcaram a primeira fase do projeto para a construtora de Braga.

O projeto prevê “a construção de duas torres, nascente e poente, interligadas na cave e erguidas ao longo de seis pisos acima do solo, por onde se distribui o átrio e a receção, no piso 0, escritórios, entre o primeiro e o quarto andar, e, por fim, ginásio, esplanada, sala de conferências e cobertura. A área ronda os 1.000m2 por piso e por torre”.

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Na zona central do empreendimento, localizada no piso 0, será construído o túnel de acesso às duas torres.

O interior da praça é átrio e serve como cafetaria, num espaço exclusivamente público, que terá ainda uma plataforma como miradouro do rio Tejo.

 
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