Um estudo revelado pela empresa TomTom, de nome Traffic Index, indica que os condutores de carros com combustão a gasolina gastaram em 2022, em média, cerca de 109 euros enquanto estão “presos no trânsito”, tanto no centro como na área metropolitana de Braga, apontando ainda que o nível de tempo perdido no trânsito aumentou relativamente ao ano anterior.
Segundo os dados divulgados pela operadora GPS, durante o ano de 2022 cada condutor passou no centro da cidade de Braga, em média, cerca de 106 horas no trânsito, 31 delas durante a hora de ponta, o que equivale ao tempo que daria para ler “aproximadamente” 21 livros.
De acordo com a mesma fonte, o combustível queimado durante as viagens no centro equivalem, em média, a sete tanques cheios de gasolina, no total de 721 euros gastos só no centro da cidade. Desse valor, 109 foram ‘queimados’ em hora de ponta. Já os condutores de carros a gasóleo gastaram em média 654 euros por ano, 82 deles em hora de ponta. Por sua vez, os elétricos, consumiram 1.218kWh, 99 em hora de ponta.
Em termos ambientais, revela o TomTom que por cada veículo a gasolina foram emitidos 874 quilos de CO2, 132 deles durante horas de ponta. São precisas 87 novas árvores para absorver o valor anual por cada condutor.
A nível global, Braga é a 301.ª cidade do mundo com mais tráfego, ou seja, onde mais se demorou a percorrer 10 quilómetros no centro de uma cidade. Neste caso, cada condutor demorou, em média, 11 minutos e 50 segundos para percorrer essa distância. Já na periferia, para a mesma distância, o número reduz para 11m30s. O dia mais ‘preocupante’ de 2022 foi 27 de setembro, com a média por condutor a subir para 14 minutos e 50 segundos no centro da cidade e menos 30 segundos na periferia.
O estudo também aponta as piores horas para conduzir em Braga. Entre as 08:00 e as 09:00 é certo o congestionamento no centro e na periferia. Durante o resto do dia há um alívio, mas entre as 17:00 e as 20:00 é quase proibitivo.