O comandante em suplência da Companhia do Minho da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, tenente Afonso Viana, não será exonerado de funções, segundo O MINHO apurou, esta segunda-feira, junto de várias fontes.
As primeiras informações, já no domingo à noite, apontavam para uma exoneração do tenente Afonso Viana, tendo havido em função das notícias na imprensa, que por sua vez provocaram uma onda de revolta e de solidariedade, uma grande reviravolta.
A situação está envolta em algum secretismo, tendo sido já discutida, ao longo do dia de hoje, depois de uma reunião entre os mais altos oficiais da GNR ocorrida no Comando Geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa, acerca de todos os casos.
O caso do tenente Afonso Viana, que não é o único relacionado com os problemas de policiamentos nos jogos de futebol neste domingo, sendo mais mediatizado, tendo sido abordados, naquela reunião de Estado-Maior da GNR, todos os casos ocorridos.
Tal como O MINHO avançou, o tenente Afonso Viana, a comandar interinamente a 11.ª Companhia da UEPS da GNR, que se encontra aquartelada em Braga, recusou-se seguir para o Estádio do Vizela, integrar o policiamento do jogo Vizela-Vitória.
O facto de haver cerca de 40 militares sob as suas ordens diretas com baixa médica no espaço de poucos dias e do jovem oficial da GNR alegar que os seus homens não terem material adequado para essas funções, levou a que tivesse sido chamado a Coimbra.
Na sede nacional da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, em Coimbra, o tenente Afonso Viana, a cumprir uma determinação expressa do comandante daquela unidade, brigadeiro-general José Rodrigues, teve de justificar-se.
O caso do tenente Afonso Viana é peculiar, porque além de ter um número muito elevado de militares com baixa médica, ele próprio recusou seguir para o Estádio do Vizela, alegando falta de condições para os seus homens e igualmente para o público.