Colaboradores da Farfetch ajudam a reflorestar Monte Picoto, em Braga

Reflorestação do Monte Picoto. Foto: Sérgio Freitas / CM Braga

Colaboradores da empresa Farfetch estiveram, esta sexta-feira de manhã, inseridos numa ação realizada pela Câmara de Braga, para “florestar” o Monte Picoto, no sopé da cidade dos arcebispos.

Trata-se de mais uma edição do programa “Florestar Braga”, que decorre até ao próximo dia 25 de novembro. Os colaboradores daquela empresa realizaram uma sessão de florestação e controlo de espécies invasoras.

Reflorestação do Monte Picoto. Foto: Sérgio Freitas / CM Braga

Em comunicado, a Câmara de Braga refere que o projeto “Florestar Braga”, que vai na sua sexta edição, pretende “envolver a sociedade bracarense e incentivar empresas, comunidade escolar, juntas e uniões de freguesias e associações, a terem um papel ativo na plantação dos seus espaços e dos espaços envolventes”. A autarquia oferece as plantas e dá apoio logístico.

“Criar um parque urbano de floresta autóctone é um projeto de médio e longo prazo. Desde 2014 que temos vindo a desenhar este projeto com diversas atividades que envolvem a sociedade bracarense”, referiu Altino Bessa, vereador com pelouro do Ambiente da Câmara de Braga.

“Só no ano passado, através de um financiamento de 165 mil euros do Fundo Ambiental, aos quais se juntaram 30 mil do orçamento municipal, foi realizada a maior intervenção no Monte Picoto que deu um salto muito significativo para atingirmos o objetivo de criarmos em Braga o maior parque urbano de floresta autóctone do país”, diz.

Reflorestação do Monte Picoto. Foto: Sérgio Freitas / CM Braga

Para além da plantação de espécies autóctones, como o carvalho ou sobreiro, e do controlo de plantas invasoras, Altino Bessa explicou que estão a ser criados novos trajetos pelo interior do Monte Picoto para que “as pessoas possam ter outro tipo de experiências de visitação como atividades desportivas e de lazer”.

Durante esta iniciativa, Altino Bessa lembrou que o trabalho de controlo de espécies invasoras é o mais difícil e que leva décadas a estar consolidado. “As espécies invasoras sobrepõem-se às outras espécies e vão ganhando terreno com mais facilidade e maior rapidez que as plantas autóctones. Por isso, esse controlo terá de ser sempre permanente”.

Segundo o vereador, as questões ambientais terão que estar na ordem do dia e o Município tem vindo a apelar para que a sociedade bracarense e as instituições participem ativamente nestes programas de educação ambiental.

“Fruto de uma candidatura que efectuamos à ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, ainda ontem distribuímos mais de mil árvores pelas juntas de freguesia, escolas e por diversas entidades do concelho”, adiantou Altino Bessa.

“Cada bracarense que tenha a possibilidade de plantar uma árvore pode contactar o Município. Não queremos que ninguém diga que nunca plantou uma árvore porque não lhe deram”, concluiu.

O programa Florestar Braga 2019 inclui plantação de espécies autóctones e oferta de árvores, lançamento de granadas de sementes nas escolas do concelho, assim como uma exposição itinerante “Árvores Nativas de Portugal”.

 
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