Cobra-rateira prega susto junto a praia em Vila do Conde

É inofensiva
Imagem: TikTok

Uma jovem apanhou, ontem, um susto com uma cobra-rateira a passear no parque de estacionamento da praia da Azurara, em Vila do Conde.

“Hoje [ontem] ao regressar da praia assustei-me quando vi esta cobra a passar entre os carros no parque de estacionamento da praia da Azurara em Vila do Conde”, conta.

@runningseagols

Hoje ao regressar da praia assustei-me quando vi esta cobra a passar entre os carros no parque de estacionamento da praia da Azurara em Vila do Conde. Alguém sabe se é comum naquela zona? #cobra #azurara #viladoconde #praia

♬ MISSION IMPOSIBLE – tom jordan

O vídeo foi partilhado no TikTok com a utilizadora a questionar se alguém sabia se era comum naquela zona.

Nos comentários à publicação surge logo quem esclareça tratar-se de uma cobra-rateira e que é inofensiva.

“Não são minimamente perigosas”

Em 2022, Pedro Alves, biólogo da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural biólogo explicou a O MINHO que, apesar de terem veneno (muito fraco), não são minimamente perigosas para o ser humano, uma vez que muito dificilmente conseguem inocular o seu veneno nos humanos.

“Por isso não são minimamente perigosas para nós, apenas para as suas presas, que podem ser aves, micromamíferos, répteis, entre outros”, salientou.

Pedro Alves explicou que esta espécie é “a cobra que pode atingir maior dimensão de todas as cobras que existem na Europa, podendo ultrapassar os dois metros”.

Segundo o Instituto de Conservação de Natureza e das Florestas (ICNF), em Portugal, a cobra-rateira distribui-se amplamente em todo o território, sendo apenas escassa ou mesmo ausente nas zonas de menor altitude da faixa costeira de influência atlântica entre Leiria e o Porto.

Ainda de acordo com o ICNF, apesar de atropeladas ou mortas deliberadamente pelo homem, as suas populações podem considerar-se estáveis na maior parte do país, e parecem adaptar-se às alterações produzidas na paisagem pelo homem.

Como O MINHO tem noticiado, estes avistamentos têm sido frequentes e há motivos que o explicam, como as obras andarem, nesta altura, mais ativas na procura do seu par reprodutor e também, devido ao bom tempo, as pessoas andarem mais na rua, o que potencia o encontro com estes répteis.

 
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