O Plano de Atividades da Comunidade Intermunicipal do Cávado para 2024, prevê dois projetos inovadores. A instalação, em Vila Verde, de uma Unidade piloto de Energia Renovável em meio rural e o arranque dos estudos para a colocação de uma outra na zona do parque internacional transfronteiriço Gerês-Xurês, em Terras de Bouro.
“Temos 120 mil euros obtidos com uma candidatura comunitária no âmbito do ‘Pacto Rural’ um organismo que junta cinco países europeus”, adiantou a O MINHO o secretário executivo da CIM, Rafael Amorim.
Já o orçamento, disporá de oito milhões de euros, uma descida ligeira face ao corrente ano, que se deve ao atraso na abertura de avisos para fundos comunitários, nomeadamente do Portugal 2030. “Ainda não se sabe quando e que tipo de projetos serão apoiados em 2024”, salientou.
O documento contempla, também, uma linha de apoio às micro e PME’s, de seis milhões, e a continuação do trabalho comum com as CIM do Ave e do Alto Minho e do programa de combate ao insucesso escolar.
Envolve o alargamento da Central de Compras, que engloba o serviço de fornecimento de refeições escolares e se estende à Mobilidade, à Segurança e Higiene e às Obras, bem como à aquisição de produtos vários, como papel, carregadores elétricos, leite escolar e produtos hortícolas.
Os documentos foram aprovados, dia 30, pela Assembleia Intermunicipal do Cávado, numa sessão com 27 deputados e em que a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, que lembrou as dificuldades que o concelho enfrenta na mobilidade enfatizando a necessidade de construção da variante à EN 101.
Instrumento dos Municípios
Na apresentação do documento, o Primeiro Secretário-Executivo, Rafael Amorim, destacou que este reflete a necessidade de dar continuidade ao trabalho realizado no último ano, reforçando o papel da CIM como instrumento dos municípios para o trabalho conjunto e para a definição e afirmação de uma estratégia comum.
Esta sessão contou ainda com a intervenção do público, nomeadamente a presença do presidente da ATAHCA – Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, José Mota Alves, que abordou a importância desta instituição para o território na implementação de projetos de desenvolvimento rural.