Centro Internacional das Artes de Guimarães inaugura três exposições

As exposições coletivas “Terra Estreita” e “Superfícies não orientáveis” vão ser inauguradas no sábado, em Guimarães, a par de uma com obras doadas pelo artista José de Guimarães.

As inaugurações começam às 11:00, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), com a apresentação de uma exposição que reúne um conjunto de peças recentemente doadas por José de Guimarães ao município, e o centro acolhe ainda, com abertura às 17:00, a mostra “Terra Estreita”, com o objetivo de assinalar a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril.

Antes, pelas 15:00, será a vez de inaugurar “Superfícies não orientáveis”, no Palácio Vila Flor, uma mostra concebida pelos artistas Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo e Mariana Maia Rocha, que se estende ao Palacete de Santiago, segundo um comunicado da organização.

“Terra Estreita” é uma exposição que reúne obras de Benji Boyadjian, Bisan Abu Eisheh, Emily Jacir, Jean Luc Moulène, Larissa Sansour, Taysir Batniji, Ryuichi Hirokawa e Yazan Khalili, com o objetivo de mostrar ao público “a vitalidade da arte do Médio Oriente”.

Inspirada pelo espírito e pela letra do poema de Mahmoud Darwish, “A terra é estreita para nós” (de 1986), o CIAJG será ocupado pela exposição com curadoria do coletivo (un)common ground, que reúne obras de artistas de nacionalidade japonesa, americana, francesa, dinamarquesa, finlandesa e palestiniana, que se debruçam sobre “cenários distópicos propondo uma visão impregnada de esperança”.

“Terra Estreita” – que aborda questões contemporâneas como o exílio, a pertença à terra, o colonialismo e a geopolítica, através de instalações, vídeos, fotografias, esculturas e obras sonoras – é coproduzida pel’A Oficina/CIAJG e pelo (un)common ground, um coletivo português que investiga a inscrição artística e cultural dos conflitos do Médio Oriente, e integra obras provenientes dos artistas e da coleção Teixeira de Freitas.

Traduzido em mais de 20 línguas, o poeta árabe Darwish era um autor pacifista que “queria ser visto como um homem sem fronteiras, dedicado à causa da liberdade e da justiça”, sublinha a organização.

A inauguração contará com a leitura de poemas de Mahmoud Darwish pelas vozes de Dima Mohamed, Alexandra Lucas Coelho, Inês Lago, Luiza Teixeira de Freitas, coletivo (un)common ground, entre outras.

 
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