O Castelo de Faria, em Barcelos, é um dos monumentos cuja gestão passará, a partir de hoje, para a alçada das respetivas câmara municipais.
Sete municípios assinam hoje com as áreas governativas da Modernização do Estado e da Administração Pública e da Cultura, os autos de transferência de competências para a gestão, valorização e conservação de vários equipamentos culturais.
A cerimónia, que irá decorrer no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, conta com a presença da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, do secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, e da secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.
Estão envolvidos neste processo, os municípios de Barcelos, de Castelo Branco, de Celorico da Beira, de Montemor-o-Novo, de Ourique, de Santarém e de Setúbal.
Estes autos celebrados na área da Cultura, no âmbito do processo de descentralização, correspondem à transferência da posse das respetivas infraestruturas, prosseguindo-se, assim, a operacionalização da transferência de competências para os municípios no domínio da cultura.
Fazem parte desta lista de equipamentos, as ruínas do Castelo de Faria e estação arqueológica subjacente (Barcelos), o Edifício do Governo Civil do Distrito de Castelo Branco (antigo Palácio dos Viscondes de Portalegre e o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco), o Castelo de Linhares e o Castelo e muralhas de Celorico da Beira, o Castelo de Montemor-o-Novo, o Castro da Cola (Ourique), as ruínas do Castelo de Alcanede (Santarém) e o Convento de Jesus (Setúbal).
O Castelo de Faria localiza-se na freguesia de Milhazes, concelho de Barcelos. De acordo com a Wikipedia, tratou-se de um dos mais importantes castelos do Entre Douro e Minho, tendo sido erguido, isolado, no alto de uma elevação na vertente norte do monte da Franqueira, dominando o caminho que ligava Barcelos ao porto de Viana.
Com a assinatura destes autos de transferência, dos 77 edifícios identificados no diploma setorial da Cultura, 44 já estão a ser geridos pelas respetivas autarquias (57%).