A primeira temporada de ciclismo pós-pandemia de covid-19 arranca este domingo na região de Aveiro, com a Prova de Abertura, e tem como ponto alto a 83.ª Volta a Portugal, que se disputa entre 04 e 15 de agosto.
Após dois anos conturbados, com um calendário fortemente condicionado pela covid-19, o pelotão nacional encara, finalmente, uma época semelhante à ‘era’ pré-pandemia, em que o ‘tiro de partida’ é dado, como habitualmente, na região de Aveiro, com os inscritos na Prova de Abertura a percorrerem 172,1 quilómetros entre Cortegaça e Águeda, no domingo.
As 10 equipas nacionais rumam a Sul na semana seguinte para partilharem estrada com algumas das principais estrelas do ciclismo mundial, na Volta ao Algarve, a principal prova velocipédica disputada em território luso, e que tem como campeão em título o português João Rodrigues (W52-FC Porto).
Após uma edição ‘deslocada’ para maio, devido à pandemia de covid-19, a única prova do calendário português da categoria UCI ProSeries retoma as suas datas e trará a Portugal, entre 16 e 20 de fevereiro, não só algumas das estrelas maiores da modalidade, mas também alguns dos representantes nacionais no WorldTour, a primeira divisão do ciclismo mundial.
A época, que se estende até outubro, terá 14 provas de um dia – entre as quais quatro clássicas e quatro circuitos e o Festival de Pista, que encerra a temporada, em 05 de outubro, em Tavira -, e nove provas por etapas, com destaque para o Troféu Joaquim Agostinho e a Volta a Portugal.
Entre 30 de junho e 03 de julho, já depois dos Nacionais (24 a 26 de junho), a 45.ª edição daquele troféu serve como principal teste das formações portuguesas para a prova rainha do ciclismo nacional, que, contudo, não coincide com o final do calendário competitivo, uma vez que o Grande Prémio Jornal de Notícias está agendado entre 29 de agosto e 04 de setembro.
O Festival de Pista, que surge no calendário como a última corrida da época, precisamente um mês depois de o ‘JN’ servir de ‘tira-teimas’ entre os protagonistas da temporada, funcionará como uma celebração do ciclismo, ‘usada’ pelos ciclistas para se despedirem dos adeptos e da bicicleta, antes das férias.