Vendeu um carro a um cliente de Braga por 35 mil euros. No dia em que o foi entregar convenceu o novo dono de que tinha um outro interessado que dava 45 mil euros pela viatura, ou seja, o próprio ganharia dez mil euros, de imediato. Levou-o, mas nunca o devolveu nem entregou o dinheiro.
Nuno S., de 42 anos, vendedor de automóveis, de Ferreiros, vai ser julgado em julho no Tribunal de Braga pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento.
A acusação diz que em maio de 2018, o comprador, de nome Adriano, pagou os 35 mil euros pelo Audi, mas acabou vítima do ardil do vendedor. Este, para o convencer a deixá-lo levar o carro para o vender à outra pessoa, entregou-lhe um cheque de 19 mil euros, como caução. Ainda que, inicialmente, contrariado face à proposta, acabou por se deixar convencer.
Só que o vendedor saiu e não voltou, tendo acabado por falsificar a assinatura do Adriano – de quem tinha os dados de identificação e morada – numa declaração de venda a uma empresa da cidade.
O cheque não teve cobertura bancária, até porque tinha sido furtado a uma mulher de nome Sara.
Agora, o Ministério Público pede a perda a favor do Estado dos 35 mil euros, a verba envolvida no crime.