Braga vai requalificar rua e está a ouvir a opinião dos moradores

É “unânime” que há carros a mais na Rua D. Pedro V
Foto: CM Braga

A autarquia de Braga promoveu, na segunda-feira, mais uma sessão pública sobre o futuro da Rua D. Pedro V.

A iniciativa, que teve lugar nas instalações do novo Arquivo Municipal, contou com a participação de algumas dezenas de moradores e comerciantes, assim como da vereadora da Mobilidade, Olga Pereira.

Segundo a responsável, a D. Pedro V é uma rua que carece de uma intervenção com alguma urgência. “Conscientes das condicionantes que aqui se apresentam, iniciámos um processo de diagnóstico e de envolvimento da população e comerciantes, que nos ajudou na preparação do processo de participação pública para a transformação da rua”, referiu.

Foto: CM Braga

A Câmara diz que o diagnóstico realizado vai contribuir para a elaboração do projeto de arquitetura e correspondente execução. O concurso público para a empreitada deverá ser lançado durante o ano de 2025, prevê a autarquia.

Olga Pereira frisou que o Município encara este processo como uma oportunidade de reflexão sobre o papel da rua na mobilidade e na vivência urbana de todos os seus utilizadores.

“Foi esta consciência que nos levou a, de uma forma algo inovadora, iniciar este ciclo de consulta aos seus utilizadores mais próximos”, acrescentou, citada em comunicado enviado às redações.

25% dos atravessamentos são a pé

Durante as várias sessões de partilha com a comunidade foi “unânime a consciência de que a rua tem demasiados carros resultantes do tráfego de atravessamento; que se verifica estacionamento abusivo e de longa duração, que os passeios são estreitos e que carecem de intervenção e regularização, que a largura entre fachadas é diminuta para os vários modos de transporte e funções existentes, e que os dois sentidos existentes na rua criam muitos constrangimentos”.

O Município de Braga já realizou várias contagens de tráfego, inquéritos e entrevistas no local recorrendo a diversos métodos e equipamentos, verificando que o modo pedonal representa 25% dos atravessamentos.

Constatou também que, durante o dia, essa velocidade automóvel é “bastante elevada”.

 
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