Braga quer priorizar peões e ciclistas sobre os carros e está a pedir “ajuda do público”

Humanizar e descarbonizar
Braga quer priorizar peões e ciclistas sobre os carros e está a pedir "ajuda do público"
Foto: CM Braga / Divulgação

A Câmara de Braga quer dar prioridade a peões, bicicletas, transporte público e uso eficiente do carro”, para “humanizar e descarbonizar” a cidade, revelou, esta quarta-feira, o vereador da mobilidade, Miguel Bandeira.

A discussão pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Braga começou hoje, decorrendo ate dia 31 com o objetivo de “promover a recolha de contributos e sugestões” para o documento, que terá as “grandes opções estratégicas”.

Na apresentação feita antes de abrir a discussão ao público, o executivo, pelo vereador com o pelouro da mobilidade, destacou a “priorização de peões, bicicletas, transporte público e uso eficiente do carro”, para “humanizar e descarbonizar” a cidade.

“Quer-se promover a sustentabilidade ambiental e a segurança rodoviária”, disse, referindo que o final irá espelhar uma “cidade caminhável, ciclável, a promoção dos transportes públicos, a otimização do sistema viário, a integração dos modos de transporte, a melhoria da qualidade de ambiente urbano ou a promoção da mudança de comportamentos”.

Já para o presidente da autarquia, Ricardo Rio, “a mobilidade é uma prioridade absoluta para o desenvolvimento de qualquer território e este plano é um documento estratégico e abrangente que reflete prioridades e que vai permitir efetuar intervenções com coerência e que vão no sentido de cumprir os objetivos que se querem atingir”.

Para Miguel Bandeira, é “fundamental” a existência de um compromisso de todos para a implementação de um novo paradigma de mobilidade: “Apesar de em Portugal a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável ser, ainda, facultativa, o município de Braga considera que esta é uma ferramenta prioritária para o planeamento da mobilidade e para o enquadramento estratégico e concertação dos projetos nessa área e na finalidade das candidaturas vindouras, como modo prioritário de valorização do futuro do nosso território”, salientou.

O executivo salienta ainda que o documento final deverá ser “assertivo, estratégico e flexível”.

“Vai ser um instrumento político e técnico, social e cultural para devolver a cidade às pessoas e melhorar a sua qualidade de vida”, apontou Rio.

 
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