A Universidade do Minho (UMinho) e o Município de Braga chegaram a acordo para que o traçado do futuro BRT (Autocarro de Transporte Rápido) passe no campus de Gualtar.
O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, deu conta, na última reunião do Conselho Geral que a chamada “linha amarela” do ‘BRT ‘metrobus’ implicará a cedência de terrenos por parte da universidade pelo que o projeto terá de ser aprovado pelo novo Conselho Geral, cuja eleição vai ocorrer na próxima quarta-feira.
O projeto foi negociado entre as partes nos últimos meses, já que a UMinho considerou que o primeiro traçado proposto pelos Transportes Urbanos de Braga (TUB) era demasiado invasivo para a circulação de peões e de automóveis no campus.
O autocarro entrará agora por uma zona mais a norte, junto ao campo de futebol do campus.
Contactada a propósito, a vereadora Olga Pereira disse que o acordo é uma boa notícia, sublinhando que, assim, o projeto, com financiamento de cem milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está mais próximo de avançar.
“O Instituto de Estradas pediu-nos um estudo de tráfego para algumas zonas, como a da Central de Camionagem, que estamos a ultimar”, salientou.
Para conseguir que a obra avance até junho de 2026, o prazo limite imposto pelo PRR, a empreitada terá várias frentes de obra em simultâneo.
O BRT terá, numa primeira fase, duas linhas, com 12,2 quilómetros de extensão, a ligar a estação da CP à UMinho e ao Hospital de Braga.