Braga: Grupo DST aumenta salário mínimo dos seus trabalhadores para 800 euros

Acima do valor obrigatório por lei
José Teixeira, presidente do Grupo DST. Foto: DR

O Grupo DST, de Braga, aumenta, já em janeiro, o salário mínimo em vigor na empresa para 800 euros, foi hoje anunciado.

É um valor superior ao aumento do salário mínimo nacional que passou de 705 para 760 euros.

Em comunicado, a DST explica que esta medida tem “o objetivo de combater a precariedade laboral, promover a captação e a retenção de talento e proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos seus trabalhadores”.

Em 2022, a empresa de Braga já tinha atualizado o salário mínimo para 740 euros.

Aos 800 euros de salário mínimo, acrescem o “subsídio de alimentação, seguro de vida, seguro de saúde e mais de 70 outros benefícios em diversas áreas, desde a saúde, desporto, bem-estar, educação e lazer, à disposição dos seus mais de 2.600 trabalhadores”.

“Em 2023, o dstgroup volta a atualizar o salário mínimo acima do valor de lei com o objetivo de fazer mais e melhor. A nossa missão é oferecer novos e melhores benefícios aos nossos trabalhadores, mas também promover e melhorar a comunidade e a sociedade em que nos inserimos e, para isso, não podemos parar de fazer crescer os salários a uma velocidade maior do que a negociada em sede de concertação social”, refere José Teixeira, presidente do grupo, citado em comunicado enviado a O MINHO.

O comunicado refere que a pandemia provocou uma queda no rendimento dos portugueses e com a recente crise de inflação, o cenário poderá agravar-se. Por outro lado, o “objetivo da erradicação da pobreza não é uma missão apenas dos governos, mas também de quem, no setor privado, emprega, ou seja, dos empresários”, defende José Teixeira.

“Queremos criar um movimento a partir deste corpo social, a partir deste nós, um movimento que melhore a vida das pessoas. Só com melhores salários conseguiremos encontrar o caminho para o crescimento competitivo, para mobilizar os trabalhadores e garantir que contribuímos para o primeiro dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU: erradicar a pobreza”, acrescenta o responsável.

O Grupo DST salienta que tem apostado no desenvolvimento dos seus trabalhadores, não só através de salários mais adequados, mas também da aposta na cultura e na capacitação a partir da formação, criando parcerias com escolas profissionais, mas também com Universidades, através das quais tem criado Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), mestrados e doutoramentos exclusivos para os trabalhadores, pós-graduações em Gestão e em Filosofia “para despertar e promover o espírito crítico e criativo dos seus trabalhadores, tornando o grupo mais competitivo e mais équo”.

Acrescenta, ainda, que no campus do Grupo DST, em Braga, “os trabalhadores têm ao dispor um centro de saúde com consultas gratuitas de medicina geral, dentária e psicologia, uma biblioteca com milhares de obras, um restaurante com refeições variadas diariamente, serviço de manicure, dois campos de futebol, um campo de ténis, dois campos de padle, um circuito de manutenção, diversos espaços de descanso e lazer, nomeadamente spots artísticos que convidam à meditação, à contemplação, à leitura. Este investimento promove a relação laboral, a interação e, acima de tudo, o bem-estar”.

 
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