Global Media e grupo Bel pretendem vender participação que detêm na Lusa

Global media e grupo bel pretendem vender participação que detêm na lusa
Foto: Lusa

O grupo Bel e a Global Media, liderados pelo empresário Marco Galinha, estão interessados em vender a participação que detêm na Lusa, confirmaram várias fontes à Lusa.

O Jornal Económico (JE) noticiou hoje que o grupo Bel e Global Media vão vender a participação que detêm na Lusa, informação corroborada por várias fontes contactadas pela agência de notícias.

De acordo com a notícia, as participações da Global Media e da Páginas Civilizadas representam 45,7% do capital da Lusa e “deixaram de ser consideradas estratégicas”, pelo que estão à venda.

A Lusa contactou Marco Galinha, mas até ao momento não foi possível obter um comentário. Outras fontes contactadas pela Lusa confirmam a intenção de venda da participação que a Global Media Group (GMG) e Páginas Civilizadas detém na agência de notícias portuguesa.

A Global Media controla 23,35% da Lusa, enquanto a Páginas Civilizadas, do grupo Bel, detém 22,35%.

Em 31 de dezembro de 2021, a Impresa concluiu a venda à Páginas Civilizadas da participação de 22,35% que detinha na Lusa, por 1,25 milhões de euros.

De acordo com o JE, a Páginas Civilizadas é dona de 50,2% da Global Media, o que significa que “o grupo de Marco Galinha controla 45,7% da Lusa”.

O Estado detém 50,15% da Lusa. O restante capital está disperso pela NP – Notícias de Portugal, detentora de 2,72%, e do Público, com 1,38%. A RTP detém 0,03% da Lusa, enquanto a Empresa do Diário do Minho, Lda possui 0,01% da agência de notícias portuguesa.

A Lusa contactou o ministério da Cultura, aguardando um comentário sobre o assunto.

A intenção de venda da participação, recorda o JE, acontece numa altura em que a Global tem um novo acionista, a gestora de fundos suíça Union Capital Group (UCAP Group), que comprou 37% da Páginas Civilizadas, com o jornal a dar conta que em setembro “haverá mudanças na administração da Global”, com a entrada de José Paulo Fafe e Diogo Agostinho.

O investimento foi realizado através do World Opportunity Fund Lda, que está sediado nas Bahamas, conforme avançou na semana passada o JE, que adianta que o fundo pretende investir no setor dos media nos países lusófonos e a entrada na GMG é vista como um primeiro passo.

O valor da operação não foi avançado.

Fundado em 2011 por Laurence D. Howell, Clément Ducasse e Patrick Zbiden, o Union Capital Group tem cerca de 30 mil milhões de dólares em ativos sob gestão e conta com cerca de 120 mil investidores.

 
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