Braga: Grupo Casais escolhido para adaptar fábrica Confiança a residência universitária

Investimento de 25,5 milhões vindos do PRR

O júri do concurso público para a transformação, por 25,51 milhões de euros, da antiga fábrica Confiança, de Braga, em residência universitária, reafirmou, no relatório final que a obra será entregue à Construtora Casais.

O documento, que vai ser debatido e votado, segunda-feira, em reunião de Câmara, confirma a decisão tomada em março, mas que foi posta em causa pelos três outros concorrentes à obra, o grupo DST, a ABB-Alexandre Barbosa Borges e a Pinto & Soares, SA.

Assim, e de acordo com fonte camarária, a obra deve ser adjudicada ainda este ano.

A vereadora das Obras Municipais, Olga Pereira, havia já dito a O MINHO que o projeto fixa em 500 o número de dias para execução da obra após a adjudicação ao vencedor. Ou seja, fica pronto em 2026.

O projeto arquitetónico de transformação da antiga fábrica de sabonetes em residência universitária com mais de 700 camas, conta com um espaço de uso complementar para fins culturais de área não inferior a 500 metros quadrados (m2). E terá espaços museológicos e de venda de produtos da extinta Confiança – da chamada linha Heritage – uma área que, ao todo, ocupa 1.300 m2.

Dois edifícios

A Residência será constituída por dois edifícios, sendo um, o Edifício 2 ou Novo e outro o Antigo Edifício, que, neste caso, o prédio será objeto de uma empreitada correspondente à salvaguarda e reabilitação do Monumento Classificado, atualmente devoluto.

No designado Edifício 2 ou Novo, corresponde a adaptação e ampliação, prevista para o terreno sobrante do prédio urbano, a implantar a norte do edifício fabril existente classificado.

O empreendimento “está concebido e caracterizado para ser promovido, gerido e executado com um grau significativo de inovação, nomeadamente ao nível do processo construtivo, das matérias-primas a aplicar, das soluções tecnológicas a desenvolver, da eficiência energética e sustentabilidade a assegurar, privilegiando soluções de construção modular e outros processos de construção modular e pré-fabricação”.

Nesta opção – diz a Divisão Municipal de Obras – a conceção, a tecnologia/inovação e a construção estão intrinsecamente ligados, sendo uma opção ambientalmente mais sustentável e económica. O empreiteiro terá de elaborar igualmente o projeto de execução do empreendimento, razão pela qual a execução do projeto de execução constitui, também, objeto do contrato a celebrar”.

 
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