Braga é o terceiro distrito com mais procura de casas no primeiro trimestre deste ano, atrás de Lisboa e Porto, de acordo com os dados do Imovirtual.
O top 10 das regiões mais procuradas é o seguinte, por esta ordem: Lisboa, Porto, Braga, Setúbal, Leiria, Faro, Aveiro, Coimbra, Viseu e Santarém.
No geral, segundo o Imovirtual, todas as regiões revelam um aumento de procura no primeiro trimestre deste ano, face ao último trimestre de 2021. Faro (+37&), Setúbal (+24%), Braga (+23%), Aveiro e Évora (+21% em ambas) são as que revelam maior crescimento da procura, o que demonstra maior interesse fora das duas grandes áreas metropolitanas. Já a Guarda (+6%) revela o menor crescimento, ainda que positivo.
Quem mais procurou casa no primeiro trimestre de 2022 foram as faixas etárias dos 35 aos 44 anos (25%) e dos 45 aos 54 anos (22%), que juntas representam quase metade do total da procura. Estes dados mostram a alteração face ao mesmo trimestre do ano passado, quando havia maior procura por jovens.
Em comparação com o último trimestre de 2021, há um aumento geral de 8% de utilizadores a procurar casa entre janeiro e março de 2022. Apesar das pessoas entre os 35 e os 54 anos serem as que mais procuram comprar casa, o maior aumento (+17%) verifica-se na faixa etária dos 18-24 anos, logo seguidos pela faixa etária dos 35-44 anos (+13%). Já a faixa etária dos 55-64 anos é a única que procura menos casa, com um decréscimo de -9% face ao último trimestre.
Apesar do crescimento que o primeiro trimestre de 2022 revela face ao trimestre anterior, há um decréscimo de -23% quando comparado ao mesmo período do ano passado, altura em que a maior procura provinha do grupo entre os 25 e os 34 anos. O maior decréscimo de procura face a este período acontece nas pessoas entre os 55-64 anos (-33%), seguidas pelos grupos dos 18 aos 34 anos, com -29% da procura.
“A maior procura face ao final de 2021 revela a boa dinâmica do mercado, apesar do decréscimo geral quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado. Tal acontece porque muitas das pessoas que, na altura, procuraram casa terão já adquirido residência. As condições associadas à pandemia que ainda se experienciavam em 2021 podem justificar a maior procura por faixas etárias mais jovens nesse ano, como a necessidade de independência face à família e a possibilidade do teletrabalho”, explica Ricardo Feferbaum, diretor geral do Imovirtual, citado em comunicado.