O executivo de vereadores da Câmara de Braga discute e vota, esta quinta-feira, em reunião marcada para o edifício Gnration, uma proposta de criação da associação de municípios Sacro Montes, entre Braga e Guimarães.
A proposta saliente que os dois municípios têm desenvolvido uma estratégia de gestão do território que abrange o Bom Jesus do Monte, o santuário do Sameiro, a capela de Santa Maria Madalena, a capela de Santa Marta do Leão e os povoados castrejos de Santa Marta das Cortiças, de Briteiros e de Sabroso, perfazendo uma área de cerca de 2500 hectares, que abrange as áreas administrativas referentes às freguesias e Uniões de freguesia de: Esporões, Nogueira, Fraião e Lamaçães, Espinho, Sobreposta e Pedralva, do concelho de Braga, e Sande S. Lourenço e Balazar, Longos, Briteiros S. Salvador e Briteiros Santa Leocádia e Briteiros Santo Estêvão e Donim, do concelho de Guimarães.
O objetivo é o de “promover a valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído; a proteção da área florestal que envolve os santuários e povoados castrejos; a definição de ações para a gestão ativa e valorização da paisagem florestal; e a promoção integrada de toda a área e respetivos recursos, como conjunto de elevado valor patrimonial e turístico.
As duas câmaras haviam já criado o Programa Intermunicipal para os Sacro Montes, sob o lema “dois territórios e uma paisagem”, envolvendo os Municípios de Braga e de Guimarães, e em parceria com a CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Segurança de pessoas
A iniciativa visa a segurança de pessoas e bens, a proteção de bens patrimoniais incluindo a proteção e valorização da área florestal que envolve os espaços sagrados ou sacralizados através de uma estratégia de defesa contra incêndios; e a valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído e natural; e a definição dos mecanismos de operacionalização do Programa, através da determinação de ações para a gestão ativa e valorização da paisagem florestal”.