Braga: Deu com uma pedra na cabeça de duas mulheres para lhes roubar a carteira. Vai agora ser julgado

Acusado de roubo qualificado
Braga: deu com uma pedra na cabeça de duas mulheres para lhes roubar a carteira. Vai agora ser julgado
Foto: Ilustrativa

O Tribunal de Braga vai julgar um homem de 36 anos, que, em 2024, em Braga, atacou duas mulheres, dando-lhes com um pedra na cabeça para as atordoar e lhes roubar a carteira.

O arguido, de nacionalidade brasileira e residente na cidade, está acusado pelo Ministério Público de dois crimes de roubo qualificado.

A acusação diz que Juliano B. muniu-se de pedras ou de paralelos para com elas desferir pancadas violentas na cabeça das vítimas, para as atordoar ou mesmo para perderem a consciência.

Assim, em 11 de outubro de 2024, Ana ,de seu nome, ia a pé na Rua Cónego Rafael Álvares da Costa, quando debaixo de uma ponte ali existente foi violentamente atacada com uma pedra na cabeça. Com a pancada perdeu os sentidos e caiu, tendo batido com a cara no solo. Com a vítima prostrada, o arguido arrancou-lhe a carteira e fugiu.

Levou um telemóvel, valendo 200 euros, uma nota de cinco euros e os cartões, de identificação e bancários que levava.

A mulher teve de ser transportada ao Hospital já que ficou com uma fratura na cana do nariz,com laceração da nuca – que teve de ser suturada – e com três escoriações na face.

No dia seguinte, pelas 20h38, uma outra mulher também com o nome de Ana teve de se abrigar da chuva debaixo de uma ponte pedonal na Avenida João Paulo II.

Minutos depois, o arguido, transportando uma pedra grande num saco plástico, abeirou-se dela, como também se estivesse a abrigar do temporal.

Só que, segundos depois, pelas costas, deu-lhe uma pancada na cabeça, dizendo: “dá-me a tua mala, vagabunda!”.

A mulher foi projetada no solo, quase a desfalecer, ocasião que o assaltante aproveitou para lhe arrancar a carteira, onde estava um casaco, de 70 euros, uma carteira de bolso, de 15 euros, dois auscultadores, de 20 euros, uma nota de cinco euros, as chaves de casa e os cartões, de identificação e do banco.

A vítima foi para o hospital com um corte na cabeça, e escoriações nos braços e nas pernas, que a obrigaram a sete dias de tratamento e três sem poder trabalhar.

 
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