A empresa de tecnologia Lympid, fundada há menos de um ano em Braga pelos primos André e João Lages, espera terminar o ano de 2023 com um volume de negócios a rondar os 10 milhões de euros, depois do sucesso do lançamento de uma plataforma, em março deste ano, dedicado às finanças.
A ‘fintech’ de Braga desenvolveu uma forma mais simples de ligar o mundo da banca tradicional às finanças online, através da Web3, e espera alcançar cinco mil clientes, depois de mais de 20 mil operações efetuadas, sobretudo por entre o ‘mundo’ da criptomoeda.
A negociação das dívidas europeias e norte-americana através de ‘tokens’ é uma das possibilidades oferecidas por este serviço, que almeja rentabilizar o dinheiro dos clientes através de investimentos no mundo financeiro digital.
A plataforma em causa foi lançada no mercado em março, apenas em fase de testes, mas já existe uma ‘fila’ de cerca de 2.000 utilizadores à espera de poderem registar-se neste serviço de investimentos alternativos.
André Lages, um dos fundadores, explica que este tipo de investimento tem tido procura porque as taxas de juro e de inflação da banca levam ao endividamento, e as pessoas procuram outro tipo de financiamento “com ganhos elevados”.
Uma das ofertas deste serviço é a passagem do dinheiro tradicional para criptomoedas, com juros e um potencial de valor atrativo a longo prazo, explicou o também advogado, em comunicado.
“A nossa plataforma foi concebida desde o início para ser tão intuitiva quanto possível, oferecendo uma experiência digital fluida e simples. Em pouquíssimos passos, um utilizador pode movimentar os seus euros para protocolos de finanças descentralizadas; removemos etapas intermediárias complexas que muitas vezes desencorajam os novos utilizadores”, explica o primo João Lages, co-fundador.
Ou seja, o acesso aos produtos que oferecem “é tão simples como, hoje em dia, fazer uma transferência bancária no nosso computador”.
Notícia atualizada às 17h02 (30 outubro)