A Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais destacou hoje “o trabalho dos jornalistas que colocam em risco as próprias vidas para que o mundo saiba quantas vidas se estão a sacrificar por causa de uma guerra”.
Numa nota hoje publicada, o departamento da Conferência Episcopal Portuguesa liderado pelo bispo de Viana do Castelo, João Lavrador, é sublinhada “a determinação dos profissionais da comunicação para que a destruição de um povo e de um país seja mostrada a todos”.
“O cuidado de quem sofre as consequências da guerra depende da generosidade e entrega de muitas mulheres e homens, nomeadamente dos profissionais da comunicação social que não permitem que esses corações bons deixem de ter lugar em páginas negras da história e que o mundo se esqueça de culturas e povos a serem destruídos pelas armas”, considera a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais na nota citada pela agência Ecclesia e que remete para a guerra na Ucrânia.
Para aquele departamento da CEP, é necessário que “as imagens, os sons e as palavras da guerra sejam as armas de um jornalismo pela paz e pela verdade”.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.