A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) inaugura em 01 de agosto, na “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023”, a exposição “A metafísica da sorte ou a ciência do azar”, com 27 obras selecionadas da sua coleção, abrangendo quase 50 anos de história da arte (1970-2019).
O organismo adiantou em comunicado que, entre os artistas presentes na exposição – de oito países e quatro continentes, representando diferentes gerações e estilos artísticos – estão alguns dos nomes mais relevantes da arte contemporânea portuguesa, tais como Pedro Cabrita Reis, Helena Almeida, Ângelo de Sousa e José Rodrigues.
A exposição conta com a curadoria de Helena Mendes Pereira, diretora da zet gallery, e da artista plástica Mafalda Santos, membros da equipa curatorial e de programação da FBAC, selecionada por sugestão de várias entidades nacionais, que se empenharam em “criar uma narrativa coesa e cativante para os visitantes da Arte Macau”.
As curadoras escolheram 27 obras de arte, numa alusão ao “Clube 27”, a lista de artistas visuais, músicos e atores que morreram com 27 anos, passando este a ser um marco fatídico, mas, também, de imortalidade.
Representando mais de 40 anos de criação artística contemporânea, diferentes linguagens e tecnologias, que passam pelo vídeo, pintura, escultura ou instalação, a mostra privilegia a profusão de elementos, a poética da cor, as composições complexas e de detalhe, a dimensão de arquivo e memória do corpo humano e uma leitura das arquiteturas dadas pela sobreposição de planos.
Para o presidente da FBAC, Rui Teixeira: “Esta é uma internacionalização sem precedentes. A presença na Arte Macau e numa região do globo que tanto diz aos portugueses é motivo de orgulho redobrado.”
Instituída em 2010, a Fundação tem como missão promover a criação artística contemporânea como fator de empoderamento dos cidadãos e do território. A entidade é resultante da Bienal Internacional de Arte de Cerveira (1978), a mais antiga da Península Ibérica em atividade e uma das mais antigas do mundo, pioneira na descentralização cultural.