Biblioteca geral da UMinho faz 25 anos

Biblioteca geral da uminho faz 25 anos

As comemorações dos 25 anos da biblioteca geral da Universidade do Minho (BGUM) arrancam esta semana, com a abertura de uma exposição evocativa sobre o seu percurso. A Reitoria adiantou que a mostra está patente no espaço B-Lounge da BGUM, no campus de Gualtar, em Braga, até 17 de fevereiro de 2018.

Há para ver painéis a traçarem a linha do tempo com fotos, notícias e documentos, peças históricas como uma máquina datilográfica, um catálogo manual com fichas bibliográficas em gavetas e um arquivador de CDs ou, ainda, um vídeo sobre a evolução da BGUM e dos Serviços de Documentação na internet.

A BGUM é a principal e a mais antiga biblioteca da UMinho. Reúne 200 mil obras de todas as áreas, incluindo os fundos dos extintos Instituto de Estudos da Criança e do Magistério Primário de Braga e Guimarães. Nos seus quatro pisos há 606 lugares de leitura, 32 cabinas para estudo individual e oito salas para estudo em grupo, três delas abertas 24 horas por dia no período letivo.

O edifício possui igualmente área para descanso e para ações culturais, posto informativo do Instituto Nacional de Estatística, do Centro de Documentação Europeia e da Casa do Conhecimento, a par das bibliotecas das Nações Unidas e de estudos orientais (Fernão Mendes Pinto). As pessoas externas também podem utilizar as instalações, mediante inscrição.

“Este espaço de conhecimento aberto para todos tem uma história já longa e rica, que é desconhecida por muitos dos que a frequentam e que importa dar a conhecer”, refere o diretor dos Serviços de Documentação da UMinho, Eloy Rodrigues.

“Aproveitamos também a data para agradecer aos funcionários que garantiram o funcionamento desta biblioteca com qualidade reconhecida, mas também e sobretudo aos docentes, investigadores, alunos, funcionários e público em geral, que protagonizaram mais dez milhões de visitas”, nota, acrescentando que estão a ser preparadas outras iniciativas para estas bodas de prata.

Recuo no tempo

A exposição recua ao início das aulas na UMinho, em 1975/76, quando se sugeriu a criação da biblioteca na rua D. Pedro V. Porém, esta seria instalada em 1979 nos pavilhões vizinhos da Rodovia, ampliada seis anos depois de 60 para 100 lugares e com horário alargado até às 23:00 desde 1991.

O atual edifício da BGUM foi referenciado já em 1978 no mapa do que viria a ser o campus de Gualtar, mas só abriu a 16 de novembro de 1992. A inauguração oficial decorreu três meses depois, no âmbito do Dia da Universidade, com o então autarca Mesquita Machado, o reitor Sérgio Machado dos Santos e o diretor dos Serviços de Documentação, Armindo Cardoso.

Esta biblioteca teve vários marcos e projetos pioneiros, como a gestão informatizada dos empréstimos (1992), a homepage, os postos de pesquisa com acesso à Internet e os empréstimos interbibliotecas (todos ocorridos em 1995), a pesquisa para invisuais (1996), a área de leitura em formatos alternativos (1999), o horário alargado até às 24:00 na fase de exames (2007), o serviço “Pergunte-nos” nos meios digitais (2008), a certificação ISO 9001:2008 (2009), as obras de remodelação do edifício ou o catálogo bibliográfico mobile (ambos em 2011) e a abertura de salas de estudo 24 horas (2013).

 
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