O Bloco de Esquerda vai solicitar ao Governo, através do ministro da Saúde, cópias dos inquéritos levados a cabo por Entidade Reguladora da Saúde e da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, relativamente à morte da mulher de 26 anos, em fim de gravidez, que morreu a caminho do Hospital de Guimarães depois de lá ter estado no dia anterior por se sentir mal.
Em comunicado enviado a O MINHO, a coordinadora distrital de Braga do Bloco de Esquerda, refere que o partido “lamenta profundamente estas mortes e expressa solidariedade para com a família e amigos desta mulher”.
Como O MINHO noticiou em primeira mão, Vânia Alves, de 26 anos, grávida e em fase final de gestação, morreu subitamente na segunda-feira, em Guimarães, apesar de ainda ter sido transportada para o hospital, onde chegou já sem vida.
Ao que O MINHO apurou, a jovem Vânia Alves sofria de algumas comorbilidades e, no dia anterior, um domingo, deslocou-se ao hospital por não se sentir bem, mas os exames não mostraram nada de anormal e acabou por regressar a casa, falecendo no dia seguinte, juntamente com o bebé em gestação.
O MINHO contactou o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, que está “solidário com a família neste momento difícil” e “lamenta a sua perda”, assegurando que “todo o protocolo clínico foi conduzido, desde o primeiro momento, conforme os procedimentos exigidos nestas situações”.
Segundo nota oficial da unidade hospitalar, “tratava-se de uma utente com comorbilidades, tendo chegado a este hospital já sem vida”.
Sobre as causas que levaram à morte de Vânia, que ainda não são certas, será necessário aguardar o resultado da autópsia realizada hoje no gabinete médico-legal de Guimarães.
Deixa viúvo Tiago Mendes Alves. Este iria ser o primeiro filho do casal.
Vânia Alves e o bebé foram sepultados na quinta-feira, na Igreja paroquial de Corvite, em Guimarães.