Eram quatro. Deram uma sova valente a um jovem na zona dos bares da Universidade do Minho (UMinho), em Gualtar, Braga.
Um agarrou a vítima, o Bruno, pelas costas, imobilizando-o e os outros três encheram-no de socos e pontapés. E um dos agressores deu-lhe, ainda, uma pancada com uma garrafa de uísque na cabeça. Vão agora ser julgados no Tribunal Judicial de Braga pelo crime de ofensa à integridade física qualificada.
O caso ocorreu a 01 de novembro de 2016 naquela zona: um dos agressores, Carlos Pedro Esteves, hoje com 22 anos, abeirou-se do Bruno, que estava com um grupo de amigos, um deles de nome Eduardo, e acusou-o de lhe ter furtado a carteira.
Bruno negou a acusação e Carlos Esteves acalmou-se devido aos apelos dos presentes, acabando por abandonar o local.
Passados 20 minutos, Carlos Esteves regressou, acompanhado dos outros três arguidos, Miguel Augusto Ribeiro, conhecido como Buakan, hoje com 21 anos, Renan Ustilin, um imigrante brasileiro, de 24 anos, e Gabriel Prado, de alcunha o Biel, de 20 anos, também nascido no Brasil.
Vieram, ainda, três outros indivíduos que a polícia não conseguiu identificar. Aí, e de imediato, começaram a espancar o Bruno, a murro e pontapé, atingindo-o em todo o corpo.
O Renan – diz a acusação do Ministério Público – agarrou-o por trás e, assim, os outros continuarem a fazer dele um saco de pancada.
O amigo do Bruno, o Eduardo tentou socorrê-lo, mas levou na mesma moeda, murros na cara e pontapés no corpo.
Os agressores – acentua o magistrado – só terminaram de lhe dar porrada quando viram que o Bruno jorrava sangue pela cabeça. Aí fugiram.
Como consequência das agressões, Bruno ficou com dores, devido a traumatismos na face, tronco e mão direita.
Teve de ser suturado, com quatro pontos na cabeça, e também nos braços e na cara. Por isso, esteve dez dias de cama.
O julgamento conta com sete testemunhas.