As autoridades marítimas portuguesas realizaram hoje, no porto de Vila Praia de Âncora, em Caminha, um exercício de combate à poluição do mar, de forma a testar o dispositivo de resposta a incidentes de poluição marítima, treinar estratégias, métodos e técnicas de contenção e recolha de material poluente, e testar a capacidade de reação dos elementos da Autoridade Marítima Nacional.
O simulacro consistiu numa embarcação de recreio com um derrame de material poluente para a água, após embater num dos molhes do porto de Vila Praia de Âncora, que obrigou a ativação do 2.º grau do Plano Mar Limpo.
Os elementos da Capitania do Porto e do Comando-local da Polícia Marítima de Caminha procederam à contenção do derrame e à recolha de amostras, enquanto a Brigada de Intervenção Rápida de Combate à Poluição (BIRPOL) do Departamento Marítimo do Norte recolheu o material poluente com recurso a mantas absorventes, barreiras de contenção e recuperador de hidrocarbonetos.


Estiveram no apoio elementos da Capitania do Porto de Viana do Castelo, dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, da Administração Portuária e do Serviço Municipal de Proteção Civil de Caminha.
Ao todo, participaram no exercício 23 operacionais da Capitania do Porto e do Comando-local a Polícia Marítima de Caminha, da Capitania do Porto e do Comando-local da Polícia Marítima de Viana do Castelo, e da Brigada de Intervenção Rápida de Combate à Poluição (BIRPOL) do Departamento Marítimo do Norte, apoiados por quatro embarcações e nove viaturas.
O “Plano Mar Limpo”, criado em 1993, define responsabilidades e competências dos organismos intervenientes, estratégias, métodos e técnicas de combate ao incidente, e estabelece esquemas de formação e treino do pessoal envolvido na direção e coordenação das operações, bem como bases logísticas (operacionais).