A Orquestra de Cordas do 7.º e 8. º anos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian foi, ontem, ao Tribunal Judicial de Braga. Mas, e ao contrário do que se possa pensar não foi para ser julgada, foi sim para “dar música” a juízes, advogados e funcionários, bem como aos bracarenses que quiseram assistir e ouvir o concerto ‘Sons do Conservatório’.
O evento, promovido pela Ordem dos Advogados de Braga, no âmbito das comemorações da Semana do Advogado, decorreu no hall de entrada do Palácio da Justiça, na presença de meia centena de pessoas.
Na ocasião, Ana Santos, presidente da Ordem dos Advogados de Braga, saudou a jovem orquestra da Gulbenkian e disse que a iniciativa visa a promoção de momentos de partilha, e de um espírito de união que se quer forte entre advogados, magistrados, oficiais de justiça e a comunidade em geral”. A Semana do Advogado, que decorreu de 15 a 19 de maio, envolve um conjunto de atos de homenagem que a Ordem está a prestar aos juristas que comemoram 25 anos de inscrição na Ordem.
Ana Santos disse que Braga conhece a “excelência” do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian. “Como mãe de um ex-gulbenkiano tenho um apreço particular por esta escola que é uma instituição de excelência. Por isso, lancei o repto para promovermos este evento que é também único para o Conservatório, que nunca atuou dentro de um tribunal. É caso para se dizer que trouxemos o Conservatório ao tribunal por bons motivos”, ironizou.
De seguida, Ana Caldeira, presidente do Conservatório, afirmou: “Foi uma “experiência nova. Já realizamos muitos concertos, em tantos espaços diferentes, mas de facto nunca tínhamos experimentado tocar num tribunal”.
O concerto iniciou-se com um Ensemble Canto e Harpa, seguindo-se a atuação da Orquestra de Cordas do 7.º e 8.º anos que interpretaram composições de Mozart, Wagner, e Tachaikovsky, entre outros.
Em destaque esteve ainda a apresentação de três obras com a participação de três jovens solistas que venceram o concurso interno de solistas realizado pelo Conservatório.